“Pode-se viver sem futebol mas, sem ele, a vida fica muito sem graça”.
Procuro quem cunhou essa frase para tomar satisfações.
Ela tinha de ter sido minha.
Dei bobeira e alguém chegou antes para dizer tudo sobre a razão do futebol em nossas vidas.
Muitas vezes me flagro perguntando o que seria de nós se não existisse o futebol.
No meu caso, não teria como conseguir o pão de cada dia e o teto de todas as noites, mesmo porque não me vejo fazendo outra coisa senão escrevendo e falando sobre ele.
Muito além de sua importância como esporte, o futebol tem dimensões sociológicas profundas e transcende o campo e do jogo como lugar de paixão, afeto e desespero.
Duelo filosófico permanente entre ataque e defesa, força e arte, o futebol não é apenas competição, mas também um instrumento de confraternização entre amigos e de aproximação entre os inimigos.
Se não sabem, o futebol já produziu tréguas em guerras entre países, para assisti-lo ou para ser jogado.
Esperemos que, passada a pandemia, quando acabar a escuridão, tenhamos o futebol com estádios cheios.
Pois, para esse comentarista, estádio de futebol cheio é uma visão do paraíso.
Que em 2021 o esporte rei continue alegrando nossas vidas.
É a nossa mensagem na última crônica de um ano que não deveria ter existido.