Como receber até R$ 5 mil em programa do Estado que já emprestou R$ 40 milhões

Em 7 meses de operações, Ceará Credi já concedeu crédito a 14 mil microempreendedores

Foto: Natinho Rodrigues

Criado para estimular a economia no período da pandemia, o programa estadual de microcrédito Ceará Credi superou, neste mês, a marca de R$ 40 milhões em créditos contratados, alcançando mais de 14 mil microempreendedores.

Como solicitar o empréstimo

Para ter acesso ao crédito, que varia de R$ 500 a R$ 5.000 os interessados devem se inscrever no site do programa. Os cadastros serão submetidos à aprovação prévia dos dados e, em seguida, os agentes de crédito entram em contato para um levantamento e análise da proposta.

Após a aprovação, o contrato é assinado, também de forma presencial ou virtual e a liberação se dá pelo Aplicativo Financeiro do Instituto E-Dinheiro, parceiro na tecnologia financeira do Ceará Credi.

Empreendedores interessados em abrir um novo negócio devem realizar dois cursos obrigatórios e gratuitos disponibilizados na Plataforma Ceará Credi. Somente após esse passo, entrarão na esteira do atendimento pelos agentes de crédito designados para cada contrato.

O Ceará Credi começou a cobrar juros em janeiro. Veja as taxas:

  • Para capital de giro: 0,5% ao mês.
  • Para Investimento: 0,3% ao mês.

Há ainda a Taxa de Abertura de Crédito (TAC), de 2% sobre o valor do empréstimo, cobrada uma única vez.

O programa é operacionalizado pela Adece (Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará).

Perfil

De acordo com a Adece, cerca de 76% dos empréstimos se destinaram ao fortalecimento de atividades econômicas já existentes. Os demais 24% utilizaram o crédito para abrir um novo negócio. O perfil das pessoas assistidas pelo Ceará Credi é composto em mais de 70% por mulheres (destas, 7 em cada 10 são chefes de família).

“Uma das principais características do programa é a inclusão produtiva e financeira de mulheres e de pessoas em situação de vulnerabilidade no Estado. Financiamos também  Pessoas com Deficiência (PCD), mulheres vítimas de violência e egressos do Sistema Prisional. Estamos muito satisfeitos com os primeiros resultados conquistados, mas já nos voltamos para outros desafios que visam acelerar o atendimento e ampliar a capilaridade do programa em municípios do interior cearense”, reforça a diretora de Economia Popular e Solidária da Adece, Silvana Parente.



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