O Ceará foi digno do começo ao fim

Leia a coluna desta quinta-feira

Legenda: Leia a coluna desta quinta-feira.
Foto: Kid Junior/SVM

Entre lamentar a eliminação nos pênaltis e aplaudir a bravura do Ceará, eu fico com a segunda parte. Mesmo nos melhores momentos do São Paulo, jamais o Vozão deixou de buscar seus objetivos. E assim comandou o placar. Não sei onde Mendoza encontrou o elevador que o permitiu subir tão alto para marcar, de cabeça, o primeiro gol.

Na fase final, quando o São Paulo empatou, gol de Igor, imaginei o pior. O Ceará teria de dar espaços. O que poderia vir daí? Veio a surpresa. Veio a valentia. Aconteceram Vina, Mendoza, Richardson, Victor Luís. Aconteceu o golaço de Guilherme Castilho. Ceará 2 x 1.

E quem esteve mais perto da classificação no tempo normal foi mesmo o Ceará, máxime no chute de Mendoza que passou rente ao poste esquerdo de Felipe Alves. Uma vitória altiva de um time que soube honrar o futebol cearense na segunda maior competição das Américas. Veio a decisão por pênaltis.

O Ceará não foi bem. Foi eliminado. Houve o choro pela saída injusta. É natural a amargura de sair assim como o Ceará saiu. Fica uma dor terrível nos recônditos do coração. Repito: entre lamentar a eliminação nos pênaltis, opto por aplaudir e louvar a belíssima campanha alvinegra. Nesta Copa Sul-Americana, o Ceará foi digno do começo ao fim.



Assuntos Relacionados