O Fortaleza começa hoje sua caminhada oficial na temporada 2018. Poderia ser um ano comum como tantos outros, mas não é. 2018 é o do centenário. Um século marcado pela história de tantos ídolos, de tantos títulos, de tantas glórias, de tantas tristezas, de tantas alegrias, de tantas decepções. Mais alegrias que tristezas, mais glórias que decepções, mais vitórias que derrotas, mais vida, mais esperança, mais luta, mais bravura, mais obstinação. É assim, neste compromisso de um ano muito especial, que o Leão estreia hoje, às 21h30, no PV diante do Uniclinic. Para o Fortaleza um ano de desafios maiores, visando a cravar, de forma indelével, a passagem do centenário, já pela dignidade, lealdade e fidelidade à admirável história do clube.
Mais ousadia
O técnico do Ferroviário, Carlos Rabello, ganhou a confiança de todos na largada do Campeonato Cearense, máxime após a goleada (4 x 0) sobre o Horizonte. Agora vai para um desafio mais ousado: largar também de forma positiva diante do ABC pela Copa do Nordeste. Início verdadeiramente animador.
Montagem
As contratações feitas pelo Fortaleza foram criteriosamente avaliadas. Agora o momento da verdade em que se saberá qual o índice de acerto. Uma coisa é a contração, outra coisa é o resultado. Só o transcorrer do certame dirá que ajustes e correção de rumo terão de ser processados.
Saldo coral
Ferroviário estreia amanhã na Copa do Nordeste. Aí, sim, Ferrão como nos velhos tempos. Pega um adversário que também tem história: o ABC. Embalado pelo goleada aplicada no Horizonte, o Ferroviário encheu-se de moral. Ótimo momento para dimensionar melhor o atual padrão coral.
Objetivos
O Fortaleza tem dois objetivos bem definidos: sagrar-se campeão cearense e fechar o ano com ascensão à Série A nacional, elite do futebol brasileiro. Mas todos sabem dos percalços nas duas competições. Daí o investimento pesado na formação da equipe, a partir da contratação bombástica de Rogério Ceni.
Maratona
Ontem, o Ceará estreou na Copa do Nordeste em Salgueiro. Sexta-feira, no PV, estreia no Campeonato Cearense diante do Guarani/J. Domingo, vai ao Estádio Morenão enfrentar o Iguatu. Só mesmo com time alternativo será capaz de cobrir tantas obrigações. Uma competição termina engolindo a outra.
Memória. Ando preocupado com a preservação da memória do nosso futebol. Há o Airton Fontenele, que cuida mais da seleção brasileira. Sim, e o futebol cearense? O pesquisador Eugênio Fonseca há tido reconhecido esforço nas suas pesquisas sobre os times daqui. Nirez Filho também estuda essa parte. Mas um algo mais precisa ser feito. O Memofut, depois da morte de Cristiano Santos, segue numa fase de transição. Não sei como está sendo cuidado o acervo do saudoso Alfredo Sampaio.