Empolgado com a extraordinária façanha do Ferroviário na Ilha do Retiro, quando eliminou o Sport da Copa do Brasil, cuidei de homenageá-lo, dedicando-lhe uma coluna inteira. Feito enaltecido com justificada razão. Fato para ser lembrada e relembrado sempre. Mas agora cabe uma advertência: o clima de otimismo que tomou conta do grupo coral não pode esconder alguns defeitos que precisam ser corrigidos. Os erros cometidos diante do Sport não poderão ser repetidos. O Leão da Ilha fez três gols e poderia ter feito mais três, caso sua artilharia tivesse melhor caprichado nas finalizações. Na fase inicial, o caminho pelo lado de Sávio estava livre para a passagem pernambucana. São senões que Ademir Fonseca terá de reparar muito bem.
É a fase
Mazinho, autor de três gols do Ferroviário em Recife (dois no tempo normal e um na série de pênaltis) e autor do gol da vitória sobre o Guarani/J em Caucaia, entrou de vez nas graças da torcida. Se o conjunto de seu trabalho na formulação, liderança e conclusão continuar assim, certamente o colocará entre os melhores de 2018.
Antes da grana
O Ferroviário já faturou ótimo dinheiro na Copa do Brasil (mais de R$ 2 milhões). Mas o proveitoso trabalho que aí está foi feito ainda quando não contava com essa grana toda, ou seja, nos tempos apertados, em que tinha de contar cédula por cédula. Agora é seguir administrando bem os novos recursos, visando a colher melhores frutos ainda.
Recordando
1980. Foto batida há 38 anos. Trio de arbitragem da Federação Cearense de futebol. A partir da esquerda: Osmar Chaves, João Monteiro (Mocó) e Paulo Nelson. O remetente não mandou detalhes como, por exemplo, o local, os nomes dos times que disputariam a partida e por qual competição. De qualquer forma, está aí o registro da participação desses três profissionais como integrantes do quadro específico da nossa federação.
Amanhã
Ceará em campo. Agora com o time A enfrentará o Londrina, que não vai bem no Campeonato do Paraná, onde tomou goleada do Coritiba (3 x 0) e perdeu do Cascavel, ficando fora da decisão do primeiro turno. Até aqui só obteve uma vitória (2 a 0 no Maringá). O técnico Ricardinho (ex-Ceará) admitiu que o time precisa melhorar muito.
É demais
Verdade que Alípio não está bem no Fortaleza. Compreendo. Mas há um exagero no protesto da torcida, que, impaciente, resolveu mesmo pegar no pé do jogador. Não há quem possa produzir sob exagerada pressão. Sei que o profissional tem de estar preparado para apupos. Faz parte. Mas além da medida não há quem suporte.
Homenagem
Neste retorno ao Fortaleza, Osvaldo passará três meses. Quando no São Paulo, jogou dois amistosos pelo Brasil (4 a 0 na Bolívia e 2 x 2 com o Chile), convocado por Felipão. Airton Fontenele lembra ainda da homenagem prestada ao atleta na Sala João Saldanha, na casa do pesquisador, quando Osvaldo despediu-se do futebol cearense.
Notas & notas. Sexta-feira próxima, dia 23 de fevereiro, de 17 às 20 hs, nos jardins do Country Club (Av. Barão de Studart, 825), área contígua ao restaurante Sirigado, lançamento da 2ª edição do livro “Sílvio Carlos, histórias do papa”, de autoria do jornalista Renato Abreu. Nesta nova edição, fatos inusitados bem ao estilo do Sílvio. Na história de vida do Sílvio incontáveis episódios que marcaram o futebol e o futsal cearenses. Personagens de todos os matizes. Nomes que marcaram a história do futebol.