Tom Barros: Prioridade tricolor

Qual o principal objetivo do Fortaleza nesta reta final do ano? Resposta simples: subir para a Série B nacional. Aliás, esse objetivo vem, sem sucesso, sendo perseguido há seis anos. Agora tem de ser alcançado. Questão de honra. A Copa do Brasil, com o desgaste natural que traz, ajuda ou atrapalha tal objetivo? Pelas circunstâncias atuais, não resta dúvida, a Copa do Brasil atrapalha. Com a goleada sofrida em Porto Alegre, fato que torna quase inviável superar o Internacional no jogo de volta, o melhor mesmo será o Leão concentrar esforços e ações nos desafios derradeiros da Série C. O ano de 2016 só terminará bem para os tricolores se houver ascensão para a Série B. Se assim não for, apesar do bicampeonato estadual deste ano, tudo terminará em frustração.

Desgaste

A goleada sofrida em Porto Alegre precisa ser superada de imediato para não comprometer a autoconfiança do grupo na dura missão que terá de enfrentar já diante do Asa/AL no domingo. Se houver mais um insucesso, imprevisíveis serão os desdobramentos daí decorrentes. Delicada a situação.

G-4

O Fortaleza garantirá a permanência no G-4 até com um empate diante do Asa em Alagoas. Não há motivo para desespero. Dá para administrar a situação. O Asa terá de se expor, pois joga em casa. Se tropeçar lá, o Asa ficará com a possibilidade de classificação bastante comprometida. O Leão poderá tirar disso o melhor proveito.

Recordando

31 de agosto de 2006. Ceará Sporting Club. Estádio Carlos de Alencar Pinto. Assim se passaram dez anos... A partir da esquerda: Vavá e Marciano. Detalhes: Vagner Paulo da Silva (Vavá) nasceu em Fortaleza. Está com 34 anos. Atualmente joga no Globo Futebol Clube de Ceará-Mirim. Entre 2003 e 2011 atuou no Crateús, Tiradentes, Uniclinic, Ceará, Fortaleza e Horizonte. Não sei onde está Marciano.

Alguns

Em alguns jogos, embora não tenha vencido, o Ceará até apresentou bom padrão. Cito dois: primeiro, o empate com o Vasco da Gama no Castelão, onde dominou, foi melhor, mas não conseguiu ganhar; segundo, o empate com o Atlético/GO no Serra Dourada, onde o Vozão também produziu melhor e poderia ter obtido três pontos.

Fatores

A oscilação do Ceará preocupa porque ainda há longo caminho a seguir. Nesta segunda volta muitas surpresas acontecem. Alguns times não conseguem segurar o ritmo. O cansaço, dependendo da média de idade do grupo, mostra-se de forma mais ostensiva. O "banco" passa a ser elemento definidor. São fatores que não se pode perder de vista.

Serenidade

Apesar do jejum de vitórias, Sérgio Soares, técnico do Ceará, mostra-se tranquilo. A última vitória do Vozão foi há mais de um mês (23 de julho) quando ganhou do Vila Nova em Goiânia (3 x 4). Depois, empatou com Paraná (1 x 1), Vasco (0 x 0), perdeu para o Paysandu (2 x 0), empatou com CRB (1 x 1) e com o Atlético/GO (2 x 2). O G-4 ainda dá serenidade.

Caixa de entrada. De (fcosta@netpapers.Com.Br) Marcelo Bahia: "Conheci em Recife Paulo Ribeiro, esposo de Carina Ramos, filha do ex-jogador Da Costa. O ex-craque está com 69 anos, tem 3 filhas e 5 netos. Mandarei fotos". /// De raclima@secrel.Com.Br: "Você fez r elogios ao Neymar. Ele merece tanto? Nos cinco jogos fez só dois gols, um de pênalti (muita sorte termos ganho) e perdeu outro. No seu time europeu é diferente: ele joga pra valer. Por que aqui não se esforça tanto? Falta de patriotismo. Isso sim".

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