Domínio do Ceará. O gol de Leandro Carvalho, aos quatro minutos, cedo iniciou a supremacia de Ken, Raul, Richardson, Lima. Paraná atônito: só duas conclusões em 45 minutos. Na fase final, Ricardinho de falta, quase ampliou. Elton teve grande chance, mas "canelou". Lima demorou demais e deixou passar outra oportunidade. Romário mandou bomba, obrigando Richard a fazer grande defesa. Domínio alvinegro sem consolidar a vitória. Aí o Paraná esboçou reação. Alemão quase empatou. Passou rente. Depois Fernando Henrique fez duas defesas importantes. Numa delas, em conclusão de Murilo, Fernando Henrique espetacular como nos velhos tempos. Ganhou o Ceará. E até poderia ter sido mais fácil.
Observações
O passe de Lima para o gol de Leandro foi obra de precisão e perfeição. // Richardson versátil. Show na ala. // Maikon Leite, pouco tempo em campo. // O sentimento coletivo, de garra, de vontade, tomou conta do Ceará. Isso é bom. // Tiago Alves correspondeu. // Magnata cumpriu bem o seu papel.
Desorganização
Ontem, no Castelão, torcedores compraram ingressos para o setor inferior central. Quando chegaram, o setor já estava lotado. Aí mandaram esses torcedores para o setor atrás do gol. Então tiveram de ver em pé todo o jogo. E o setor superior atrás do gol esquerdo não liberado. Absurdo. Desrespeito total.
99 anos
Dia de festa para os tricolores de aço. Justas comemorações para buscar no distante passado as lições que edificaram um clube respeitado em todo o país. Um Fortaleza capaz de superar as mais terríveis adversidades. Sua história é rica em conquistas que estão nos anais, num processo ascensional permanente.
Evolução
Fundado em 1918, cumpre trajetória diversificada. Na década de 1950, vi o Fortaleza numa modesta sede, uma casa simples na Rua Júlio César, na Gentilândia. Hoje vejo o Fortaleza na grandiosa e moderna sede no Pici, onde também está situado, bem ao lado, o seu Estádio Alcides Santos.
Ídolos
Gostaria de citar aqui os ídolos tricolores de todos os tempos, de Moésio a Zé Paulo, de Croinha a Mozart, de Pedro Simões a Bececê, de Maizena a Pedro Basílio... Como o espaço não permite, rendo homenagens a todos na pessoa de Clodoaldo, o maior ídolo tricolor dos últimos 20 anos. Clodoaldo, o Baixinho bom de bola.
Centenário
2018 certamente será um ano de grandes desafios para Leão. O maior deles voltar à Série A nacional, elite do futebol brasileiro, onde já esteve em 2003, 2005 e 2006. Sua melhor campanha na Série A foi em 2005, quando ficou em 13º lugar, na frente até do Flamengo/RJ (15º), Coritiba (19º) e Atlético/MG (20º). Para os objetivos de 2018, o Leão terá de investir muito. Há necessidade de um planejamento arrojado. Só assim poderá ter uma volta triunfal à elite, 12 anos depois.