Tom Barros: outro patamar

 
 
 
 

As ascensões dos cearenses em suas divisões no Campeonato Brasileiro ensejou um crescimento natural do nível técnico dos planteis alvinegros e tricolores. Apesar de alguma demora, principalmente pelo lado do Ceará, finalmente se tem um clara noção do nível que estes times devem chegar durante toda a temporada de 2018. O Vovô trouxe jogadores de nível Série A neste pacotão de Natal, como Douglas Coutinho e Felipe Azevedo. No Fortaleza, embora mais cedo, a chegada de jogadores do nível de Alan Mineiro e Jussani, mostrou a tendência da montagem de time forte logo no começo da temporada. E os reforços não se resumem a tricolores e alvinegros. O Ferroviário também conta com bons nomes.

 

Ataque forte

Com a negativa de Lima por parte do Grêmio, Douglas Coutinho chega bem para preencher essa lacuna. É jovem, tem velocidade e bom chute. Passou pela Seleção Brasileira de base. Precisa, todavia, de mais minutos em campo para fazer o seu futebol evoluir. E provavelmente terá essa chance no Vovô. Todos saem ganhando.

 

A hora de Ceni

Finalmente chegou o dia em que Rogério Ceni inicia o seu trabalho. Há muita expectativa em torno do seu nome e, provavelmente, o Fortaleza estará em todas as manchetes esportivas nacionais. Há vantagens e desvantagens com tal exposição, mas se há convicção de ideias, o trabalho fluirá naturalmente.

 

Sem agonia

É necessário que o torcedor cearense, tanto de Ceará, Fortaleza e Ferroviário entendam que a temporada tem que ser compreendida em sua totalidade. Nenhum treinador, presidente ou jogador é mago para transformar teoria em prática em tão pouco tempo. Paciência nunca é demais.

 

*A coluna foi redigida interinamente por Gustavo de Negreiros