O Campeonato Cearense começará no dia 15 de janeiro. Falta, portanto, pouco mais de um mês. Pelos representantes, os estádios deveriam ser Romeirão, Perilão, Antonio Cruz, Coliseu, Moraisão, Junco, PV e Castelão. Digo deveriam porque, anos a fio, há uma repetição de desídia que não permite a imediata liberação de todos por falta dos obrigatórios e necessários laudos. Daqui até lá, será que todos já estarão com os laudos específicos? Até agora há levantamentos, mas só as vistorias finais é que definirão a liberação ou não dessas praças. No Brasil é assim: deixam sempre tudo para última hora. E tome atraso. A questão dos nossos estádios parece muito com cerimônia de casamento: marcam para determinada hora, mas a noiva só chega à igreja duas horas depois.
Atrasos
Não deveria haver espanto quando se trata de atraso neste Brasil amando, idolatrado. Há obras que deveriam ter sido concluídas para a Copa do Mundo de 2014, mas continuam paralisadas. Não é preciso ir longe. Basta uma passagem rápida pelo Aeroporto Internacional Pinto Martins. Ali você encontra a imagem da falta de vergonha.
Contraste
Nós não deveríamos mais nos escandalizar, pois aqui é o país dos escândalos e dos contrates. Mas, ainda bem, nos escandalizamos. Enquanto o STF, visando a preservar a saúde dos animais desautoriza a realização das vaquejadas (evento esportivo), a primeira turma do mesmo STF legaliza o aborto até o terceiro mês da gravidez.
Recordando
15 de novembro de 2006. Notável feito do Ferroviário: no PV goleou o Bahia (7 x 2) pela Série C do Campeonato Brasileiro. Na foto, Sérgio Alves (na frente) comemora um dos três gols que marcou. Os demais gols corais foram marcados por Everton, Fernando, Junior Cearense e Marcos Pimentel. Para o Bahia marcaram Luciano Baiano e Sorato. O jogo foi válido pelo octogonal final. Lira era o técnico do Ferrão. Lula Pereira o técnico do Bahia.
Montagem
O Ceará de Gimar Dal Pozzo. O Ceará de Marcelo Segurado. O que posso dizer senão desejar a ambos trabalho vitorioso em Porangabuçu. Mudança no roteiro, mas o objetivo maior continua o mesmo: subir o alvinegro para a Série A nacional. Esforço para fazer esquecer o ano 2106 que foi muito ruim para o Ceará. O time não ganhou nada.
Resposta
O presidente do Ceará, Robinson de Castro, precisa dar uma resposta positiva à torcida na próxima temporada. Se assim não for, entrará para a história como um comandante que passou sem títulos e sem brilho por Porangabuçu. E isso, em termos de imagem, será ruim para quem substituiu um ex-presidente vitorioso como Evandro Leitão.
Nova saída
Não me surpreendi com a saída de Luiz Torquato que deixou a presidência do Guarany/S. Várias as causas que o levaram a optar pelo afastamento. Certa feita, num telefonema, Luiz me disse que já sentia o peso da idade. O futebol gera tensões que ele não mais estava suportando. Mas, apaixonado pelo futebol como ele é, também não me surpreenderei se ele voltar.
Definitiva. Foi agradável a conversa que tive com Jorge Mota, já após sua reeleição para a presidência do Fortaleza. O que mais me chamou atenção foi a sua confiança na montagem do grupo para 2017, com uma comissão técnica de elevado nível, a partir mesmo de César Sampaio que tem trânsito livre nos maiores clubes do Brasil. Esse fato certamente facilitará muito o intercâmbios e parcerias produtivas ao tricolor. Jorge fez questão de frisar o rigoroso critério que já está sendo usado nas contratações.