A vitória do Ceará diante do Botafogo não veio na estreia de Lisca, mas veio a confiança pela luta que o time desenvolveu. No jogo anterior, um Ceará atônito, perdido, sem saber o que fazer com a bola. Ontem já se organizou e definiu sua proposta de buscar com prudência a vitória que lhe parecia possível. O Botafogo, máxime no primeiro tempo, teve o controle do jogo, a posse de bola. Criou chances de gol. Foi melhor. Na fase final, máxime nos últimos minutos, quando o Bota ficou com um homem a menos, as chances foram do Ceará. Douglas Coutinho não viu Pio livre na área do Bota pronto para o disparo. Não passou. Que pena. Lance seguinte a vez de Arthur ficar no quase. Como saldo a esperança de dias melhores.
Jogo de volta
Um setor deixou preocupada a torcida do Ferroviário após o empate (3 x 3) no Estádio Leandrão em Barra do Corda: a defesa. Sofrer três gols passa a ideia de vulnerabilidade, mesmo que isso possa ser encarado como fator isolado, ocasional. É preciso mais atenção de Luís Fernando, André Lima e Sávio.
Afirmação
Edson Cariús confirma no Ferroviário sua vocação de artilheiro. Seus dois gols no jogo de ida com o Cordino foram fundamentais. Edson Cariús sempre foi homem-gol desde quando começou no Iguatu em 2012. Assim no Barbalha, Quixadá, Sousa, Alto Santo, Uniclinic, Floresta e agora no Ferrão.
Recordando
14 de maio de 2008. Assim se passaram dez anos... O meia Raul no Fortaleza. Raul Victor da Silva Cajazeiras (36 anos) já encerrou a carreira. Títulos: campeão cearense 1998/99 pelo Ceará e 2008 pelo Fortaleza; gaúcho pelo Inter (2004); goiano pelo Goiás, 2009; alagoano pelo Asa, 2011; pernambucano e brasileiro Série C pelo Santa Cruz-PE.
Resistência
As dificuldades encontradas pelo Fortaleza no Serra Dourada foram muito importantes, talvez mais até que algumas vitórias. Motivo simples: amadurece o time para obstáculos ainda maiores que um certame de longa duração costuma apresentar. Como o Leão se saiu bem, nada a temer.
Estudo
Nesta altura do certame, o time do Fortaleza certamente já foi analisado nos mínimos detalhes pelos adversários. A forma de jogar, as alternativas, o plano B. Por isso mesmo mais difícil fica a execução das tarefas tricolores porque o efeito surpresa deixa de existir. Isso é mais comum do que se imagina.
No comando
O narrador Antero Neto segue amanhã para Moscou, comandando a Equipe Esportiva da Verdinha. É um momento consagrador para a vida profissional de quem tão jovem, ao aqui chegar, já mostrara privilegiado talento. Vai à sua primeira Copa do Mundo no exterior. A voz cearense no cenário da Velha Rússia. Boa sorte!
Domingo, em Viena, Áustria x Brasil, último amistoso antes da Copa 2018. De 1956 a 2014, nove jogos entre seleções principais (6 vitórias do Brasil; 3 empates). Em Copa do Mundo, duas vitórias do Brasil: 8.6.1958, Estádio Rimervallen, Uddevalla (Suécia), Brasil 3 x 0 - Mazola (2) e Nilton Santos; 11.6.1978, Estádio José María Minella, Mar del Plata (Argentina), Brasil 1 x 0, gol de Roberto Dinamite. A Áustria, no amistoso recente (2 de junho) em Viena, ganhou da Alemanha (2 x1). Dados de Airton Fontenele.