Fortaleza senhor absoluto. Ganhou pela competência, persistência e melhor qualidade. Fez 1 a 0 no Botafogo, mas poderia ter conquistado um placar bem maior. Na fase inicial, fora os primeiros minutos em que o visitante ensaiou jogar no ataque, o Leão logo assumiu o controle. E foi todo com Felipe, Juliano, Everton, Corrêa, Simões. Mas desperdiçou as quatro chances de gol que teve. Apenas uma vez o Botafogo assustou em conclusão de Carlinhos. No segundo tempo, só deu Leão. O Bota optou pela retranca. Leão apertou. Teve paciência para encontrar o caminho com Juninho que criou a situação para o gol de Daniel (1 x 0). Depois disso, foi domínio tricolor até o fim. Liderança de volta. Com todo mérito.
Recordando
2006. Estádio Alcides Santos no Pici. Assim se passaram dez anos. Jogadores novatos do Fortaleza. A partir da esquerda: Leandro (29), goleiro Douglas, Wanderson (14), Bileu (16), Wendel, Teles (15) e Osvaldo (8). O tempo voa amigos. Eram novatos do Leão. Hoje, Osvaldo está no Fluminense do Rio de Janeiro, após jogar no Ceará e brilhar no São Paulo. Osvaldo jogou na Seleção Brasileira em 2013.
O destaque
Que belo desempenho teve Corrêa, o melhor do jogo. Seu primeiro tempo, então, foi um primor. Os lançamentos para Edimar e Anselmo e Lima foram geniais. Nos três, Corrêa deixou esses companheiros na cara do gol. Puxou contra-ataques com velocidade, nem parecendo um veterano. Show.
Observações
O lance de Juninho, que deu origem ao gol da vitória tricolor, merece referência especial. Juninho veloz, hábil, deixou para trás seus marcadores e cruzou na medida. 50% do gol Daniel creditados a Juninho. /// Ausência de Pio sentida nas faltas a favor do Leão próximas à área do Bota. Todas batidas sem precisão.
Um pouco mais
Nesta 16ª rodada da Série B, plantei-me diante da televisão em busca de alguma coisa excelente. Vi o Bahia empatar (0 x 0) com o lanterna Sampaio Corrêa no Maranhão. Vi o Vasco da Gama empatar com o Luverdense (1 x 1) no Passo das Emas em Lucas do Rio Verde. Vi o Ceará ganhar do Criciúma (1 x 0) no Castelão. O nível variou muito pouco.
Incansável busca
A incansável busca, visando a encontrar a excelência, levou-me à concluir: quando muito, encontraria alguma coisa boa. Excelência, pelo menos até agora, nada. Por isso entendo que o Ceará, a despeito dos seus senões, tem condições de subir este ano. E não será necessário esforço extraordinário. Basta só um pouquinho mais.
Prestem atenção
Bill, que alguns teimam em criticar, tem tido papel importante. Além de assinalar gols (é o artilheiro do time), não raro faz muito bem o papel de zagueiro, isso quando os adversários vão ao ataque nas cobranças de falta ou de escanteio. Em situações assim lá está o Bill, atrás, combatendo e neutralizando de cabeça bolas alçadas na área do Vozão. Prestem atenção.
Dez de volta. Disse que, na derrota do Ceará para o então lanterna Tupi, dez jogadores alvinegros tinham sumido no segundo tempo. Um sumiço assim inexplicável como se todos tivessem resolvido desistir, sem que houvesse uma razão plausível. Agora, na vitória sobre o Criciúma, dez jogadores voltaram no segundo tempo. E voltaram dispostos à luta. Foram em busca do resultado. Ganharam o jogo. Poderiam até ter feito um placar melhor. Por que não é sempre assim?
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