Agora é com Jorginho. O Ceará de Chamusca campeão e com legado de ter subido o time para a Série A fica na história. Vem o Ceará do presente com seus defeitos e problemas, mas também com suas virtudes. Nem tantas, mas as tem sim. Tem Everson que, a despeito de alguns erros graves recentes (imperdoável o pênalti cometido no Barradão), ainda tem crédito de sobra. Tem Wescley em ótimo momento, ensinando a quem queira assinalar gols. E gols bonitos, de alta categoria. Tem isso e tem aquilo. Pronto Jorginho, agora é com você. A fase de transição entre a saída e a chegada de um novo técnico é ruim para os jogadores. Mudança de filosofia, de perfil, disso, daquilo. Mas o futebol é assim mesmo.
Missão
Jorginho quando chegou ao Vasco o time estava no desespero, à beira do rebaixamento. Jorginho não conseguiu evitar a queda, mas no ano seguinte levou o Vasco de volta para a Série A. E também foi campeão carioca no comando da equipe. Aqui tem longo tempo para ajustar o time e salvar o Vozão.
Protesto
É bom não confundir protesto com agressão. Protestar contra a campanha do Ceará é admissível, desde que de forma ordeira, respeitosa, pacífica. Quando os torcedores se excedem, aí vira caso de polícia. A torcida raivosa, irada, tem de ter um limite. Aliás, não sei nem se é correto chamar de torcida grupo de vândalos.
Recordando
2008. Assim se passaram dez anos... Na época foi anunciada uma ampla reforma na Vila Olímpica Elzir Cabral, na Barra do Ceará, onde está a sede do Ferroviário Atlético Clube. A maquete (foto) de como ficaria o estádio foi mostrada. Pena que agora, tantos anos depois, a tão sonhada reforma não foi concretizada. E o estádio lá continua como antes.
Mão na vaga
O Ferroviário continua surpreendente. Quando em casa, tropeça; quanto fora, faz bonito. Vem fechar a primeira fase no PV, domingo, às 18 hs, diante do Cordino. Como um empate resolve, quero acreditar que deste vez não haverá surpresa negativa. Mas é bom ficar mais atento para evitar os dramas anteriores.
Serenidade
O time de Maurílio Silva tem jogadores de qualidade como Mazinho, Juninho Quixadá, Leanderson, Edson Cariús, Esquerdinha, Luís Soares e Valdeci. Poderia ter feito até uma campanha mais tranquila com classificação antecipada. Manter a serenidade será fundamental para alcançar seu desiderato.
Pegar no pé
A torcida comete equívoco sério quando marca um jogador. Noto que, em qualquer momento mais difícil do Ceará, logo o alvo escolhido é Ricardinho, como se fosse ele o culpado de todos os desacertos do time. Bode expiatório. Se bem que andaram pegando no pé de Rafael Carioca. Tipo do ato contraproducente.
Estranho
Desde a Era Dunga, na lista de convocados para a Seleção Brasileira sempre há jogadores do Shakhtar, time ucraniano que não disputa as competições de ponta da Europa. Está num patamar inferior ao Barcelona, Real Madrid, Liverpool, Chelsea, Milan, Internazionale e Bayern de Munique. Daí a pergunta de um repórter atento: será que nos times brasileiros como Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo, Santos, São Paulo, Inter, Palmeiras não há ninguém melhor que jogadores do Shakhtar?