Tom Barros: Derrotas e empates

Li no site do Ceará a colocação feita pelo meia Richardson: "A equipe do Luverdense é uma equipe técnica, que costuma atuar muito bem em casa, dificultando bastante a vida dos adversários". Teoricamente o Richardson está certo, mas não é bem o que tem acontecido no Estádio Passo das Emas. De quatro jogos realizados em casa, o Luverdense ganhou apenas um. Verdade que essa única vitória teve maior significação porque diante do então invicto, vice-líder, com 100% de aproveitamento, Atlético de Goiânia. No mais, tropeçou diante do Joinville (1 x 1), do Avaí (1 x 1) e foi derrotado pelo Vila Nova (0 x 2). Tudo isso em casa, no mesmo cenário do jogo de hoje. Há, portanto, todas as condições para o Ceará pensar positivo e trazer mais um resultado bom.

Empolgação

No Luverdense a natural empolgação do jovem Gabriel Kazu, convocado para a Seleção Brasileira sub-18. Ele terá de se apresentar no Hotel Linx, Rio de Janeiro, no dia 19 de junho, às 10h. Gabriel Kazu Rossato Yanagu está com 17 anos de idade. No ano passado, ainda com 16 anos, Kazu foi destaque no certame estadual.

Ausência

Sem Felipe e Bill, o Ceará quebra a formação que vinha gradualmente alcançando a sintonia fina tão necessária ao estabelecimento do conjunto. Bill, apesar de criticado no início, provou que no momento a vaga é dele. E Felipe fica fora justo no instante em que vinha subindo de produção. Essa dupla ausência certamente será sentida hoje.

Recordando

Década de 1970. Seleção Cearense. A partir da esquerda (em pé): Barrote, Jaime, Airton, Argeu, Salvino e Osmanir. Na mesma ordem: Mazinho Loyola, Lira, Hélio Carrasco, Eliézer e Magno. Detalhes: atualmente Argeu e Lira são treinadores de futebol. Salvino enfrenta sério problema de saúde. Mazinho cuida de seus negócios particulares. Faz anos não vejo Jaime, Osmanir e Eliézer. (Acervo de Elcias Ferreira).

Preocupação

Pouco a pouco, uma preocupação começa a tomar conta da torcida tricolor: o assédio de outros clubes aos jogadores do Leão. As Séries A e B têm mais apelo. Aí, quando um jogador recebe convite para trabalhar numa série superior, dificilmente quer ficar na "C". A missão da diretoria agora é segurar o grupo o máximo possível.

Quebra

Quando um time está ajustado como o Fortaleza, dá para contornar a saída de jogadores importantes. Mas há um limite. Não pode o tricolor ceder muito, visando a não comprometer o trabalho coletivo. A princípio não se nota a quebra do conjunto, mas a longo prazo pode trazer complicações. Como a Série C é de longa duração, é preciso cuidado.

Como lidar

O Fortaleza, neste início de Série C, está sendo chamado a conviver com a saída de jogadores fundamentais. Dois foram embora: Dudu e Jean. E Everton, contundido, passará três semanas afastado. Como lidar com a ausência repentina de jogadores fundamentais? Esse é o maior desafio de Marquinhos Santos. Prova de fogo mesmo.

Copa América Centenário. Amanha, com três seleções invictas, haverá a difícil definição dos dois classificados do Grupo B para as quartas de final: Equador (2 pontos) x Haiti (0 ponto) e Brasil (4 pontos) x Peru (4 pontos). O Brasil leva vantagem no saldo de gols (6 a 1), mas não pode perder, pois o Equador (favorito diante do Haiti) ficará com cinco se vencer. O Brasil se classifica com um empate. O Uruguai, detentor do maior número de títulos da competição (15 títulos) já está fora. Dados de Airton Fontenele.

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