Tom Barros: De olho na vice-liderança

Pensar alto. O Ceará poderá alcançar a vice-liderança da Série B hoje à noite. Certamente alguns entenderão como muita pretensão alvinegra a meta aqui exposta, mas, a rigor, não é. Faz parte. É possível. Então por que não pensar alto? Uma vitória do Ceará diante do Paraná e uma derrota do América para o Brasil em Pelotas permitirá tal mudança de posições. Portanto, o jogo de logo mais é o jogo para crer. É o jogo para quem almeja subir. É o jogo para quem tem convicção de seu potencial. E o Ceará tem. Então, olhos arregalados, fixos na segunda colocação, uma vez que a primeira, pelo menos por enquanto, é intocável nas mãos do Internacional, já pela diferença de pontos, de vitória e de saldo de gols. É pensar alto.

Análise total

Após a vitória do Ceará em Barueri, ouvi atentamente a entrevista do técnico do Ceará Marcelo Chamusca. A análise que ele fez do Paraná foi profunda em todos os aspectos. Disse tudo, do modelo tático aos recursos individuais; do goleiro Richard ao técnico Matheus Costa. Conhece o adversário mesmo.

Experiências

Marcelo Chamusca, já como técnico do Ceará, enfrentou o Parará em Curitiba. O Vozão perdeu (1 x 0). Um mês antes, Chamusca já enfrentara o Paraná também em Curitiba. Marcelo dirigia o Paysandu e conseguiu o empate em plena Vila Capanema (0 x 0). Portanto, Chamusca sabe quem está do outro lado.

Recordando

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16 de outubro de 2007. Assim se passaram dez anos... Treino do Fortaleza. A partir da esquerda: Cristian, Paulo Isidoro, Léo Gago, Cleiton Cearense e Rogério. Detalhes: Cristian está no Mogi Mirim; Cleiton Cearense está no Ipanema; Paulo Isidoro já encerrou a carreira; Léo Gago está no "Sobe Iguaçu"; Rogério está no Fluminense de Feira.

Dar um jeito

Pedro Ken no lugar do goleiro Everson ou no lugar do zagueiro Rafael Pereira. Brincadeira. Chamusca tem de arranjar um lugar para Ken. Não interessa no lugar de quem. É que o Pedro vem sendo o melhor. E o melhor é como o dono da bola nos rachas de crianças: tem de jogar, pois do contrário não tem jogo. Ken e mais dez.

Ao ataque

No Fortaleza o técnico Zago segue preocupado com o ataque que desperdiça muitas chances. Aliás esse problema vem de longe. O ex-técnico Paulo Bonamigo sofreu as consequências e acabou perdendo o cargo. Se não fosse o ala Bruno Melo com seus gols o Fortaleza poderia até ter ficado pelo caminho.

Oportunidade

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O gol de Gabriel Pereira na derrota do Fortaleza para o CSA (1 x 2) manteve viva a esperança de uma reviravolta tricolor em Maceió. Pelo visto, Gabriel se faz merecedor de nova oportunidade, natural consequência de uma atuação onde conseguiu fazer o que os antecessores não conseguiam.

Reflexão. O bom jogador Pablo não deve ficar cabisbaixo pelo gol contra que marcou na vitória do CSA. Acontece. E mais: se ele não tivesse tocado na bola, certamente Michel Douglas, que vinha ao seu lado, teria feito o gol. Bola para frente, Pablo. /// Alguém disse que o Fortaleza amarelou diante do CSA porque sentiu o peso de um Castelão superlotado. Bobagem. Com o Castelão superlotado o Leão, num jogo em que não podia perder, meteu 2 a 0 no Moto e ganhou a vaga no mata-mata. Portanto, não tremeu.