Tom Barros: cada vez mais perto

Vitória do Ceará. Não uma simples vitória, mas um feito especial onde bateu dentro de Barueri um Oeste que estava invicto há oito jogos. Não uma simples vitória, mas um feito especial onde bateu num time cuja a única derrota dentro de casa tinha acontecido no dia 20 de agosto, quando o Paysandu ganhou bonito (1 x 3). O Ceará neutralizou Mazinho, artilheiro da competição (13 gols) e festejado como Messi Black. O Vozão ganhou jogando bem, com tática definida, voltada sempre para a vitória. Louvável a participação de Richardson e Raul, fato que deixou o técnico Marcelo Chamusca na dúvida sobre no lugar de quem (sem trocadilho) Ken deverá voltar. Vozão cada vez mais perto da Série A.

Bobagem

Everson é um goleiro que tem crédito. Aliás, um dos melhores da Série B nacional. Mas como é que, às vésperas de um jogo importante como este amanhã diante do Paraná, ele, sabendo que estava pendurado, toma um cartão amarelo por retardamento de jogo? Bobagem perfeitamente evitável.

No capricho

Nesta reta final, quando o Ceará busca se estabelecer com maior vantagem no G-4, não se admite tanto erro de finalização como os erros cometidos por Elton e Leandro Carvalho no jogo contra o Oeste. É preciso caprichar mais. É bom lembrar que o saldo de gols também define posições e pode garantir a subida.

Nada perdido

A derrota para o CSA (1 x 2) deixou o Fortaleza numa situação difícil para reverter a desvantagem. Mas não há nada perdido. Além disso, o objetivo maior já foi conquistado: a subida para a Série B. Portanto, pode, sem afobações e pressão, fazer um bom jogo em Maceió, devolvendo no Rei Pelé a surpresa aqui recebida.

Artilharia

O Fortaleza chega ao seu último jogo sem que, após toda a competição, tenha conseguido uma dupla de ataque convincente. Precisa desde já buscar soluções nesse setor para 2018, onde as responsabilidades serão muito maiores. Queira Deus que pelo menos haja melhor produção desse ataque no jogo em Maceió.

O lance

Image-1-Artigo-2310421-1

Romário como quem está flutuando. Leve como uma pena. Dele o lance perfeito na origem, competente na execução, genial na sequência. Após ultrapassar o marcador, Romário segura o tempo da bola para, no momento preciso, tocar a quem viria de trás. E veio Richardson para a conclusão. Lance trabalhado com inteligência. Gol de Richardson, mas menção especial para Romário.

Estranho. O Castelão já foi para 120 mil expectadores. No jogo Brasil 1 x 0 Uruguai, no dia 27 de agosto de 1980, o público pagante foi de 118.496 torcedores. Depois reduziram a capacidade para 100 mil. Na reforma para a Copa do Mundo 2014, reduziram mais ainda, limitando a capacidade em 67 mil. Já agora estão o liberando apenas para pouco mais de 40 mil torcedores. A continuar assim, brevemente ficará do tamanho do PV. Acho isso tudo muito estranho. E bota estranho nisso.