Na reta final, não há jogo fácil. Quando Rafael Pereira fez Ceará fez 1 a 0, logo aos 14 minutos, imaginei vitória tranquila. Vozão tinha o controle e Ken perdera boa chance. Aí Nazário, de pênalti, empatou. Na fase final, o Guarani equilibrou. Betinho mandara uma bomba, obrigando Everson a fazer fez milagrosa defesa. Lance seguinte a virada com Jussani (1 x 2). Vozão sentiu. Mas Magno Alves é gol. Trouxe do banco o empate e a retomada alvinegra. Na pressão, Richardson, em posição legal, faz Ceará 3 x 2. A incompetência do auxiliar Marcos Web marca impedimento e o árbitro Marielson Silva anula o gol. Absurdo. Em Caxias o Ceará perdeu por erro da arbitragem. Aqui deixou de ganhar por erro da arbitragem.
Próximos
Agora o Ceará enfrentará o Goiás no Serra Dourada, Paysandu no Castelão, Criciúma em Santa Catarina e o ABC no Castelão. Nos jogos de ida, o Ceará perdeu para o Goiás (0 x 1) no Castelão, ganhou (1 x 2) do Paysandu em Belém, ganhou (3 x 1) do Criciúma no Castelão e ganhou (0 x 1) do ABC em Natal.
Percalços
Os adversários do Ceará também terão problemas. Nenhum está na "dolce vita". Como diz Dimas Filgueiras: "Tranquilidade só tem quem, a três rodadas do final, coloca sete pontos de diferença sobre o mais próximo concorrente". Poucos conseguem manter vantagem assim tão significativa.
Recordando
5 de novembro de 2007. Assim se passaram dez anos... Jogadores do Ferroviário no Estádio Elzir Cabral. A partir da esquerda: Siloé, Diego Recife e Marciel. Detalhes: Siloé, após brilhar no Horizonte e passagem pelo Ceará, está no Santo André-SP. Não sei onde joga no momento Diego Recife. Marciel está no 4 de Julho de Piripiri-PI.
Estudioso
Conheci Marcelo Paz quando ele comentava jogos para a Verdinha 810 e para a TV Verdes Mares. Não desgrudava de seu notebook, onde armazenava valiosas informações sobre atletas, táticas de jogo, histórico dos times, tudo. Estudioso do futebol. Dele agora a "Missão Centenária" do Fortaleza.
União
Não sei até que ponto a pregação de união e paz, deixada pelo ex-presidente Luís Eduardo Girão, será absorvida pelos dirigentes do Fortaleza. Marcelo, sozinho, não terá meios para enfrentar os desafios de 2018. Será tarefa de todos. Aí se saberá a diferença entre os homens só de palavras e os homens de obras.
Mecenas
Ribamar Bezerra foi o último presidente do Fortaleza (antes do Girão) que entrou para a história como mecenas. Foi o que mais, a fundo perdido, injetou dinheiro. No ano centenário um só mecenas não dá. Para financiar um time padrão Série B só mesmo dinheiro vivo de várias fontes.
Vergonha. Jogos decisivos da Série B. Quando o Castelão será liberado na sua capacidade total de 67 mil lugares? Pelo visto, nunca. Só no Brasil fatos assim acontecem. Estou farto das desculpas esfarrapadas. Em todos os lugares do mundo a manutenção dos estádios na capacidade máxima é orgulho para os administradores. Assim o San Siro em Milão, o Allianz Arena em Munique, o Stade de France em Saint Denis ao norte de Paris, o Santiago Bernabéu em Madrid... Somente aqui é diferente. Que vergonha!