Tom Barros: Aparvalhados jogadores

Não sei bem quem denominou de apagão o fato de um time "sumir" em campo. No futebol brasileiro o pior apagão aconteceu na derrota da Seleção Brasileira para a Alemanha (1 x 7) em plena Copa do Mundo 2014. Nenhum outro apagão igual, mesmo que anexados fossem todos os cortes de energia elétrica das operadoras do setor. O mais recente apagão foi o do Ceará no segundo tempo da derrota para o Santa Cruz. Quando o apagão acontece, os jogadores perdem a noção do que devem fazer. Ficam aparvalhados. Defesa, meia-cancha e ataque confundem-se de tal modo na missão que os atletas mais parecem abobalhados patetas sem rumo, sem destino, sem comando, sem nada. Deus nos livre de outro apagão.

Realidade

O Ceará pode não ser ainda um time no ponto. Mas não é tão ruim, sem pé nem cabeça, como na fase final da derrota para o Santa. Não é soberbo, mas não é mambembe. Está numa faixa intermediária. Quero crer que hoje, diante do Luverdense, possa voltar ao padrão que lhe confere o direito de sonhar com o G-4.

Raridade

Ainda bem que apagão fica no rol das exceções. É difícil de acontecer. Ora, o mesmo time do apagão foi o que, na fase inicial, com bom futebol, dominou o Santa e poderia até ter construído um placar avantajado. A realidade do Ceará é a do primeiro tempo do jogo com o Santa. Minha confiança na retomada do Vozão.

Recordando

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6 de junho de 2007. Assim se passaram dez anos... Alguém lembra desse atleta argentino que jogou no Fortaleza? Na foto recebe os cumprimentos dos torcedores do Leão no dia de sua apresentação no Pici. Dario Alberto Gigena está com 39 anos. Interessante é que na biografia dele não consta essa passagem pelo futebol cearense.

Alerta

O Fortaleza também sofreu apagão em Cuiabá. Não na dimensão do que houve com o Ceará, mas de qualquer maneira um apagão. Paulo Bonamigo deve estar atento ao que aconteceu, visando a evitar a repetição de fatos semelhantes. Cobrar intensidade o jogo todo é obrigação.

Adversário

Venho chamando a atenção para os cuidados que o Fortaleza deve ter diante do Sampaio Corrêa do Maranhão. O time do Diá está na briga pelo G-4 e permanece invicto fora de casa. Está na quinta colocação com oito pontos, apenas dois pontos a menos que o Fortaleza. Atenção redobrada, pois.

Regularidade

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Em meio a tantas oscilações no Fortaleza, como, por exemplo, a acontecida no segundo tempo do empate com o Cuiabá na Arena Pantanal, um jogador vem mantendo a regularidade de produção: Anderson Uchoa. Isso é bom porque se sabe que seu trabalho será realizado sem variações. Dá segurança.

Imagens

Ontem publiquei a foto da Seleção Brasileira, já com a taça Jules Rimet, após a conquista da Copa do Mundo no Estádio Rassunda em Estocolmo na Suécia em 1958. Quem teria batido a foto? Resposta simples: Jader Neves. Dele a maioria das fotos da Machete Esportiva, revista que na época dominava o mercado. Ficaram famosas as reportagens de Ney Bianchi e Jader Neves. Sobre Ney há no Google fartas informações. Sobre Jader Neves pouco encontrei. Não há a sua biografia.