O Ferroviário poderá subir hoje para a Série C nacional. Se confirmar a ascensão, garantirá calendário completo para 2019, boas receitas e visibilidade. Um empate em Campina Grande, diante do Campinense, resolve. A vaga está ao alcance das mãos. Na fase de grupos, o Ferrão foi o primeiro do A-4. Superou Cordino, 4 de Julho e Iterporto. Na fase eliminatória, já despachou o Cordino. Depois despachou o Altos. Nas quartas, jogo de ida, ganhou do Campinense (3 x 2). Mas nem tudo foram flores. Antes, turbulências fizeram sair o técnico Maurílio Silva, mesmo tendo ele classificado o time. Assumiu Marcelo Vilar que avançou. E já agora ampliou as chances de subir. Basta saber administrar a vantagem.
Batalha
O Ferroviário se prepare para, guardadas as devidas proporções, suportar pressão semelhante à que o Sampaio Corrêa suportou e segurou na Fonte Nova diante de 45 mil torcedores do Bahia. Em Campina Grande o estádio é menor, mas a torcida do Campinense é sabe tirar proveito da situação.
Lambanças
Há muito eu não via o Fortaleza jogar tão mal quanto ontem em Campinas. A lambança do gol contra de Roger Carvalho foi apenas o início de uma série. A segunda lambança veio com Ligger e Jussani que André Luís transformou no segundo gol da Ponte. Depois disso o Fortaleza jamais se encontrou.
Recordando
21 de agosto de 2002. No Castelão em Fortaleza amistoso em comemoração à conquista do penta mundial pelo Brasil. O capitão Cafu ergueu a Taça do Mundo conquistada pela Canarinho, repetindo o gesto que fizera em Yokohama no Japão. O Paraguai venceu por 1 a 0, gol de Cuevas, tirando a graça da comemoração.
Noite infeliz
A Ponte se aproveitou da noite infeliz do Fortaleza. André Luís, João Victor, Tiago Leal, Júnior Santos e Danilo mandaram no jogo. Pablo, Derley, Felipe, Dodô e Marlon ficaram devendo. E os que entraram, Wesley, Romarinho e Wallace, não acrescentaram nada. Foi certamente a pior jornada do Leão no atual certame.
Trabalho
Ceni terá de tomar posição firme diante do que viu em Campinas. O Leão foi um time amorfo e sem proposta definida. Nada a ver com o Fortaleza que chegou à liderança pelos pés de um ataque que dava gosto vê-lo jogar. A recomposição terá de ser imediata. Problema não foi a derrota, mas forma como aconteceu.
Voz de comando
Não será por falta de um grito, ou dois, ou três, que o técnico Lisca deixará de colher frutos no comando do Ceará. Ele tem mais nove dias para os ajustes finais, antes de voltar a campo, dia 18 de julho, quarta-feira, no Castelão, diante do Sport. Como o Ceará saiu de cena em razão da Copa do Mundo, é impossível antecipar o que já foi alcançado pelo técnico em termos de mudança para melhor. É esperar.
Lição maranhense. O Sampaio Corrêa é o novo campeão do Nordeste. Um título conseguido com brio, talento e dignidade. Ganhou do Bahia no jogo de ida em São Luís (1 x 0). No jogo de volta, diante de uma Fonte Nova superlotada, segurou o empate (0 x 0) e fez a comemoração. Uma resposta do futebol maranhense, que só em 2015 foi incluído na competição. Antes de 2015, Maranhão e Piauí não participavam da Copa do Nordeste sob o argumento furado de que disputavam competições da Região Norte.