Primeiro clássico
Pelas circunstâncias, o Ceará está melhor que o Ferroviário. Não de forma tão acentuada, mas melhor sim. Verdade que na estréia o alvinegro padeceu para ganhar do Quixadá, somente o fazendo nos acréscimos. Mas o Ferroviário padeceu muito mais, pois goleado na Vila pelo Horizonte (3 a 0). Houve evolução coral no segundo jogo (3 a 2 no Quixadá). Mas, ainda assim, não no patamar que o possa colocar numa situação de vantagem. Como de praxe, todos dizem que clássico nivela. A história há provado isso. É leviandade querer antecipadamente cantar vitória de quem quer que seja. O primeiro clássico de 2009, amanhã, no Castelão, tem um time mais definido: o Ceará. E um time em busca de melhor definição: o Ferroviário. Mas essa transitória diferença não autoriza ninguém a apontar um vencedor. O Ceará tem jogadores mais experientes; o Ferroviário, mais jovens. Cada um a tirar proveito desses fatores.
Presidente
Numa entrevista concedida à TV Diário (A Grande Jogada), o presidente do Ceará, Evandro Leitão, fez questão de citar dois nomes que estão sempre apoiando o clube na atual gestão: Edmilson Moreira e Elísio Serra. Sem desmerecer os demais colaboradores, claro.
Artilheiro
Léo Jaime foi o grande destaque da segunda rodada do Campeonato Cearense 2009. Seus três gols no Quixadá traduziram a persistência que lhe é peculiar. Artilheiro acredita em todas. E Léo provou que com ele não tem bola perdida. Isso deixa em alerta o sistema defensivo do Ceará. Com Léo Jaime em campo, qualquer descuido pode se transformar em mais um gol. O Léo é bom.
O maior
Será mesmo Sérgio Alves o maior artilheiro da história do Ceará? É possível. No tempo de Gildo, havia apenas o certame estadual e alguns jogos da Taça Brasil e Nordestão. Hoje, o número de jogos é muito maior razão por que o artilheiro pode alcançar marcas mais significativas. Sérgio perdeu duas grandes chances na estréia. Redimiu-se diante do Boa Viagem, quando fez belo gol.
Ao vivo
Hoje, a partir de 16 horas, a TV Diário mostra ao vivo Boa Viagem x Fortaleza, direto do Estádio Serjão. Narração de Kaio Cézar, comentários de Juciê Cunha e reportagem de Ana Cláudia Andrade. O tricolor passa ao novo momento, ou seja, o de não mais contar com sua estrela maior, Osvaldo. Vacância no posto de ídolo.
Dois
A propósito, vagos estão os dois postos dos recentes ídolos do Pici: Thiago Cardoso e Osvaldo. Espaço aberto a quem quiser ocupar tais vagas. Para isso, o candidato terá de dedicar-se de forma integral, vestindo literalmente a camisa. Não há votação para a escolha de ídolos. A torcida os adota espontaneamente, na medida em que se destacam e fazem a diferença.
Aviso
O empate tricolor com o Guarany no Estádio Alcides Santos funcionou como sinal de alerta ao Fortaleza. Na fase final, o tricolor cedeu espaço ao Bugre que criou as melhores chances, inclusive mandando duas bolas na trave. Toda atenção diante do Boa Viagem que tem um grupo muito bom.
Surpresa
No Boa Viagem estão bons atletas como Tela, Rabicó, Paloma e Nilsinho. Observem como, diante do Ceará, o técnico Oliveira Lopes montou um Boa Viagem que deu trabalho, não obstante o placar de 3 a 1 para o Vozão. O gol de Lô, lateral-direito, chamou atenção pela forma como apareceu livre na área do Ceará. Homem-surpresa no melhor estilo do futebol moderno.
De volta
Sebastião Belmino, após período de férias, volta ao batente segunda-feira próxima. Os telespectadores estavam cobrando o retorno dele. Com suas brincadeiras e irreverências, ele optou por quebrar os padrões, criando estilo próprio para conduzir seu programa. Com ele, ´gesso´ nem pensar... Bem-vindo, Bel.
Recordando
Jorge Curi, notável narrador esportivo, cobriu nove Copas do Mundo e duas Olimpíadas. Morreu no dia 23 de dezembro de 1985, vítima de acidente automobilístico, quando se deslocava para Caxambu, onde passaria o Natal com a família. Curi orgulhava-se de possuir o mais longo grito de gol dentre os narradores de sua época: 25 segundos. Aos 22 anos, começou sua carreira na Rádio Caxambu. Depois foi para a Rádio Tamoio. De 1944 a 1972, trabalhou na Rádio Nacional. De 1972 a 1984, na Rádio Globo. Em 1985, estava na Tupi. (Colaboração de Airton Fontenele).
"Não quero acreditar que, em 2010, vão deixar a cidade de Fortaleza sem estádio."
Sérgio Pinheiro, sobre as reformas no PV e Castelão.
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