Tabela
Há dois tipos de tabela: a fixa e a dirigida. De certa época para cá, o futebol mundial optou pela tabela fixa, ou seja, a que antecipadamente determinada locais, horários e adversários. Na tabela fixa, a mudança somente será admitida quando de casos fortuitos ou força maior. Na tabela dirigida, a programação dos jogos segue a linha de importância do espetáculo. Exemplo: marca-se para dia de domingo os jogos entre equipes de maior pontuação e que estão na luta pelos primeiros lugares. Há alguns anos, o Campeonato Carioca utilizou com sucesso esse modelo. No momento, a tabela dirigida não está muito em voga. Compreendo que, quanto menos a tabela for mexida, melhor será para o torcedor. Mudança constante de horário e de local acaba confundido a galera. Portanto, os pedidos de alteração na tabela devem ser mínimos e somente admitidos quando justo o motivo da solicitação.
Flexível
Claro que na condução de um certame há necessidade de flexibilização. Afinal, há muitas vezes problemas com estádio, local do jogo, inconveniências imprevisíveis. Mas essa flexibilização deve ser criteriosamente examinada para evitar os excessos.
Resultados
Nestes amistosos preparativos para o certame estadual, mais que o resultado interessa mesmo é o exercício em busca do conjunto, do entrosamento. Portanto, não levo em conta o placar senão a produção. Esta, sim, foco permanente dos treinadores. Indicativo de rumo.
Jubileu de Ouro
Talvez nem o Sílvio Carlos esteja lembrado, mas 2009 será muito importante para ele. Sílvio completará 50 anos de jornalismo. Começou em 1959 na extinta Gazeta de Notícias. Aqui no Diário do Nordeste está há 23 anos. Portanto, é hora de os amigos festejarem o jubileu de ouro profissional do papa.
Teto
Durante minha vida de 43 anos de batente, não lembro uma vez sequer ter visto times grandes cearenses manterem um teto, desde o início ao fim de um campeonato. O ´teto´ sempre desabou quando de seguidos resultados insatisfatórios. A pressão da torcida terminava por determinar contratações acima do limite.
Manutenção
Pelo menos até agora os clubes daqui estão mantendo os tetos estabelecidos. Só não sei se vão segurar até o fim do campeonato. Quero crer que os resultados em campo é que definirão os rumos. No momento, manter o limite é a ordem.
Cota
Na Tribuna do Norte, de Natal, o companheiro Everaldo Lopes mostrou como o América conseguiu contratar Cleisson por valor superior ao teto estabelecido pelo clube. Conselheiros americanos fizeram uma cota por fora e autorizaram a contratação. Assim, o teto da folha (R$ 150 mil) foi mantido.
Cota II
O mecanismo usado pelo América de Natal não poderia, em casos excepcionais, também ser utilizado aqui, ou seja, conselheiros pagando por fora os valores excedentes? As cotas de cata conselheiro seriam de acordo com o peso da contratação. Mote para reflexão.
Expediente
Se fosse aplicada aqui a cota por fora para pagar alguns atletas, certamente seria mais fácil manter jogadores como, por exemplo, o ótimo goleiro Thiago Cardoso, do Fortaleza. Mas parece que, no futebol cearense, os mecenas estão cada vez mais se distanciando.
Itinerantes
Examinando o currículo dos atletas contratados pelos cearenses, observo o elevado número de clubes por onde passaram, quer no Brasil, quer no exterior. Jogador de futebol, hoje em dia, virou pessoa itinerante. Longe o tempo em que o atleta permanecia anos e anos num clube.
Libertadores
O futebol nordestino esteve na Libertadores algumas vezes. Nunca, porém, alcançou êxito. Pelo contrário, jamais chegou às fases finais. Agora, o Sport de Recife terá a oportunidade de mudar esse quadro desfavorável. Pode ser que, com a experiência do técnico Nelsinho Baptista, o time pernambucano vá mais longe na competição.
"Eu nunca fico nervoso quando jogo futebol. É assim que eu sou".
David Beckham, analisando sua estréia no time italiano
Atacante do Milan