Hamilton Mourão vem a Fortaleza em meio a críticas contra o presidente do TSE; entenda

Vice-presidente da República e senador eleito pelo Rio Grande do Sul, Mourão participa de almoço e cavalgada do agronegócio

O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) estará em Fortaleza neste sábado (22), na reta final da campanha à Presidência da República, que tem embate entre o presidente Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT). Mourão participa de um almoço e, em sequência, de uma cavalgada organizada por setores do agronegócio cearense em Fortaleza. 

A vinda de Mourão ganhou mais notoriedade após as declarações que ele deu ao Jornal O Estado de S. Paulo em que sugeriu que o Senado precisa “dar um freio” no ministro Alexandre De Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para o vice-presidente, Moraes estaria “ultrapassando os limites de sua autoridade”, nas últimas decisões da Corte contra a campanha de Jair Bolsonaro. O TSE tem feito uma ofensiva em combate às fake news no segundo turno.

No Ceará, o ministro participará de um almoço em um hotel da orla da Capital, para onde houve credenciamento da imprensa. O embate com a Justiça eleitoral, certamente, deverá voltar ao debate com o vice-presidente. 

Mais tarde, às 15h30, a expectativa é que o senador eleito pelo Rio Grande do Sul participe de uma cavalgada promovida pelo agronegócio cearense com saída marcada para a Praia de Iracema e chegada ao Centro de Eventos do Ceará. 

O ato não é diretamente relacionado à campanha eleitoral. No aviso de pauta distribuído à imprensa pelo setor do agronegócio, não há qualquer menção sobre eleições na cavalgada. Entretanto, a própria presença do vice-presidente Mourão sinaliza que o ato deve ter manifestações favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro. 

Atuação no Senado 

Senador eleito, Hamilton Mourão diz que atuará para abrir debates sobre o impeachment de ministros do Supremo, como é o caso de Alexandre de Moraes, em caso de crimes de responsabilidade.  

Ele assume o mandato de senador da República no dia 1º de fevereiro, para o cumprimento de 8 anos de mandatos pelo Rio Grande do Sul.