Transição energética e H2V encerram missão da Fiec em Londres

Gbemi Oluleye, professora, pesquisadora e consultora da Imperial College London, com influência global, falou também sobre inovação sustentável e descarbonização de indústrias de forma econômica

Hoje, 17, foi o último dia da missão empresarial que, organizada pela Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), cumpriu, em tempo integral, uma programação eminentemente técnica desenvolvida na Imperial College London, segunda maior e mais importante universidade do mundo. Os 40 empresários e executivos de empresas públicas e privadas que integraram a missão, ouviram nesta quinta-feira aulas que abordaram a sustentabilidade, a transição energética e o hidrogênio verde.

Quem ministrou a última foi uma Influente líder global no pensamento e em pesquisas em torno de intervenções para inovação limpa e competitividade de tecnologias sustentáveis – a consultora, professora e pesquisadora Gbemi Oluleye, que falou sobre inovação sustentável, descarbonização, eficiência energética e design de processos.

Segundo um informe distribuído pela Fiec, a professora Oluleye , “com uma mistura única de expertise abrangendo engenharia, economia, política e inovação”, transmitiu ao grupo cearense seus estudos acerca de soluções para acelerar a adoção e a difusão de inovações limpas visando a descarbonização de indústrias ​​de forma econômica.

De acordo com ela, as tecnologias necessárias para reduzir as emissões de CO2 são caras, e este é o grande desafio das indústrias. Por isso, sua pesquisa se concentra na redução dos custos de inovações limpas até que se tornem viáveis, ajudando tanto o setor público como o privado a avançar em nível global e abrindo caminho para um futuro sustentável.

Após essa aula, o presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, apresentou o panorama do setor de energia no mundo e como o Ceará está, hoje, bem-posicionado nesse cenário em função do potencial do Estado em relação às energias renováveis.

Cavalcante mostrou ao time de cearenses e aos professores do Imperial College as oportunidades que poderão surgir para o Ceará no contexto da transição energética e como o Estado vem se preparando para aproveitar essas possibilidades de desenvolvimento. O presidente da Fiec destacou que a exploração do potencial de energia limpa do Ceará representa a melhor oportunidade de sua história de transformar a vida das pessoas e gerar crescimento econômico e social. 

A missão empresarial da Fiec encerrou-se com uma solenidade de entrega dos certificados aos participantes.

A superintendente do IEL-Ceará, Dana Nunes, fez um balanço do que foram os quatro dias de eimersão, em tempo integral, e afirmou que, “ano após ano, a iniciativa se renova, mantendo sempre o propósito de impulsionar o desenvolvimento dos líderes que conduzem as mudanças que o Ceará necessita para avançar”.  Ela disse mais:

“A cada ano, a gente vem com um olhar especial para este programa. Fazemos um estudo muito cuidadoso dos países, das universidades e do perfil dos experts para decidir quem estará conosco nessa jornada. Esse cuidado é fundamental. Além disso, não há dúvidas de que proporcionar um curso em uma universidade referência, com vários experts brilhantes, é de uma relevância ímpar porque é uma experiência que agrega cultura e nos aproxima dos avanços e das evoluções que a humanidade está desenvolvendo. Mas, a maior riqueza deste Programa é viver tudo isto em meio a um grupo diverso, repleto de formadores de opinião, de pessoas que representam o Estado, o setor produtivo e a academia. Isso vem fazendo uma grande diferença.”

Dana acentuou ainda que “a forma com que o presidente Ricardo Cavalcante vem conseguindo unir estas pessoas e orquestrar tudo isto é admirável. Porque a experiência não fica restrita a estes dias aqui. Saímos daqui alinhados no sentido de colocar em prática tudo o que foi aprendido aqui, de forma conjunta, buscando a complementaridade das ações. Para nós que fazemos o Sistema Fiec e IEL Ceará, é motivo de muito orgulho poder proporcionar tudo isto.”