Nesta quarta-feira, 3, o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Governo do Ceará, Maia Júnior, inicia na cidade de Copenhagen, capital da Dinamarca, uma agenda de reuniões com investidores dos países da Escandinávia, também interessados em investir no Hub de Hidrogênio Verde do Ceará.
São nórdicas algumas das maiores empresas mundiais de petróleo & gás.
Maia Júnior chega à Dinamarca procedente da Alemanha e da Holanda, onde celebrou, na semana passada, Memorandos de Entendimento com 12 das maiores empresas multinacionais do setor de energia, todas voltadas para o projeto de implantação de um Hub de Hidrogênio Verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém.
Ontem, domingo, Maia Júnior reuniu-se com a principal executiva da Shell na área de Hidrogênio Verde no Porto de Roterdã, Khatarina Guntenberg, que confirmou informação desta coluna: a empresa tem interesse de produzir e exportar H2V no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Ceará.
Essa reunião, que deveria ter acontecido de modo presencial na quarta-feira, foi antecipada para ontem, de modo virtual, porque o filho da sra. Guntenberg, contraiu a Covid-19.
A executiva da Shell confirmou a Maia Júnior que sua empresa está mesmo interessada em investir na produção e na exportação de Hidrogênio Verde, para o que dará sequência às reuniões entre as duas partes tão logo seja superada o problema de saúde do seu filho.
Entusiasmado com a celeridade que tomaram os entendimentos do Governo do Estado com as empresas multinacionais em torno do projeto do Hub do H2V do Ceará, o secretário Maia Júnior já antevê, dentro de 10 a 15 anos, o Ceará produzindo e exportando o “combustível do futuro” – o Hidrogênio Verde – na geografia do Complexo do Pecém.
De acordo com Maia Júnior, o Ceará tem todas as condições para produzir e exportar o Hidrogênio Verde.
“Primeiro, porque já produz e pode produzir muito mais energia renovável – eólica e solar, principalmente – para a geração do H2V.
“Segundo, porque tem um litoral de 600 quilômetros que pode ser usado para a instalação de usinas de dessalinização, a primeira das quais se instalará na Praia do Futuro nos próximos três anos”, explica ele.