No último domingo à noite tivemos o nosso maior produto se tratando de futebol. Nada menos que o sempre aguardado Clássico-Rei.
Vitória maiúscula do Ceará, que atingiu a excelente marca de 10 jogos de invencibilidade no Campeonato Brasileiro. Maior sequência em vigência dentre todos os times da Série A.
Falando especificamente do jogo, Guto Ferreira entrou com uma escalação que confesso não ter entendido muito bem.
Colocou Sobral na lateral direita, abriu mão do centroavante mais próximo ao gol e promoveu a titularidade de Kelvyn e William Oliveira, que não era titular há meses.
Reforçou demais a marcação e perdeu demais na posse de bola e criatividade. Escolhas equivocadas na minha visão.
No segundo tempo, desfez algumas dessas ideias e o jogo fluiu mais para o lado alvinegro.
Clebão entrou bem demais, deu mais vida ao ataque do Ceará. Outro que finalmente jogou bem e também mudou o jogo, foi Rick. Enfim, o atacante fez um jogo seguro, acertando as decisões e marcando um golaço, apesar da falha de Felipe Alves.
Felipe Alves, inclusive, que fez uma partida muito abaixo. Falhou em dois dos três gols do Vovô. Talvez sentindo um pouco a falta de ritmo de jogo, pelas ausências nas últimas partidas.
O Fortaleza nitidamente pesou a perna na segunda etapa. Não conseguiu criar, não teve fôlego. Sem tirar o mérito da forte marcação e do ótimo segundo tempo do time de Guto.
Agora o foco tricolor é na Copa do Brasil, enquanto o Ceará tem mais uma semana cheia para treinar, o que é sempre positivo.