A derrota por 2 a 1 para o Colo Colo, na estreia da Libertadores, serviu como um alerta ao Fortaleza: o nível da principal competição do continente é outro. Contra um adversário organizado, frio e qualificado tecnicamente, o Tricolor teve dificuldades em sair das 'armadilhas' (sobretudo no 1º tempo) e um jogador em específico fez falta: o ídolo Tinga.
O camisa 2 tem dois gols e duas assistências no ano, bons números para um defensor. Mas ficou de fora dos últimos jogos por estar ainda se recuperado de lesão muscular na coxa. E sem ele, a saída de bola é muito comprometida.
Um dos pontos que o Fortaleza mais teve dificuldade contra o Colo Colo (sobretudo no 1º tempo) foi justamente o início da construção de jogadas. Sem Tinga (que faz a saída de bola pelo lado direito) e Lucas Crispim (que qualifica a articulação pela esquerda), o Fortaleza foi previsível.
Aqui, 5 gols do Tricolor no ano que foram originados pelo camisa 2. Lances que mostram como ele é fundamental para a criação de jogadas ofensivas. Gols em que Tinga participa com longa pelo alto, passe rasteiro, mostra ultrapassagem…e tem ainda outro trunfo: a condução. Ele mesmo faz muito essa ruptura correndo com a bola dominada.
Força defensiva
Sem falar na solidez defensiva. O Fortaleza não sofreu gols em 8 jogos no ano. Em 5 deles, Tinga esteve em campo.
E o lado direito foi justamente um ponto fraco contra o Colo Colo. Para piorar, Landázuri foi muito mal, com vários erros, e os dois gols do time chileno foram originados pelo setor.
Importante no ataque e na defesa, Tinga é o capitão do Fortaleza e tem grande liderança. Um dos jogadores de maior identificação com o torcedor.
Ausência que faz bastante falta no time de Vojvoda.