Chegou o dia que os torcedores do Ceará mais aguardavam na temporada. A finalíssima contra o Bahia é a chance de redenção com o inédito bicampeonato da Copa do Nordeste. Até mesmo derrota por um gol de diferença garante o título ao Alvinegro.
De maneira nenhuma a fatura está liquidada, mas é inegável que a vantagem é muito grande, e por isso o Bahia precisa se expor. A tendência é que o Tricolor baiano tome as iniciativas da partida para atacar a todo custo.
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Mas um dos principais trunfos do técnico Guto Ferreira tem sido montar estratégias de acordo com cada partida, cada adversário, cada contexto. Por isso, é possível imaginar a provável formação tática do Ceará para o jogo de logo mais.
O único desfalque certo é o volante Charles, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Um desfalque e tanto, levando em consideração que se trata da principal contratação do Ceará na temporada. Um volante com ótimo senso de posicionamento, bom preparo físico, que tem grande poder de marcação, desarme, qualidade no passe e saída de jogo.
A estratégia de Guto será segurar o ímpeto do Bahia para contra-atacar e matar o confronto. Pelo contexto do jogo, o substituto de Charles deve ser William Oliveira, com Leandro Carvalho e Fernando Sobral sendo as válvulas de escape para servir Vina e Cléber
Com isso, a provável formação tática do Ceará para a finalíssima contra o Bahia é formada da seguinte forma:
Pelo cenário da partida, o que se deve ver é um Ceará mais reativo, que a princípio, irá se defender mais para esperar o Bahia. Na fase defensiva, o que se tem visto até aqui é um Ceará que, quando o adversário tem a bola, ocupa bem os espaços no campo defensivo, com compactação entre as linhas e entrega coletiva para marcação encaixada.
Independente da formação tática, o que o Ceará vai precisar apresentar é uma postura vibrante, combativa, aguerrida e com intensidade.
Se repetir o que fez no primeiro jogo, o título ficará ainda mais perto.