Com muitos méritos e uma campanha invicta, o Ceará sagrou-se campeão cearense de 2024. Um feito histórico, que impede um hexacampeonato do Fortaleza e ainda devolve a hegemonia estadual com a 46ª taça da competição. Assim, a equipe alvinegra reconheceu desde o início o peso do torneio. O detalhe é o cenário pós-título: a humildade do clube no meio da euforia.
Em campo, a festa alvinegra eclodiu. Funcionários, diretores e elenco. Sob o comando de Vagner Mancini, o Ceará se transformou em um grupo de gladiadores com raça, entrega e aplicação tática. A sinergia com a torcida foi presente, o Castelão pulsou nas cores preto e branco, mas o discurso no estádio era de sobriedade e pés no chão - essa pode ser a virada de chave necessária.
O presidente João Paulo Silva, o técnico Mancini, o executivo de futebol Lucas Dubrisky, o diretor de futebol Haroldo Martins, além de personagens como o goleiro Richard e o atacante Erick Pulga, todos, sem exceção, falaram sobre a sequência da temporada e como o foco também deve existir (ou permanecer) em prol do acesso na Série B.
A mentalidade de que os próximos passos também são essenciais precisa residir em Porangabuçu. Assim, a lucidez de quem faz a gestão e também de quem está em campo é essencial. O momento é de comemorar e transformar o contexto em combustível para exorcizar os fantasmas.
Durante todo o Estadual, o Ceará demonstrou humildade. O trabalho falou mais alto na campanha. E essa deve ser a marca do projeto esportivo de 2024. O 1º passo do ano foi concluído com sucesso.