Escolha pode não ter sido a melhor

A escolha de Nelson Barbosa para assumir o Ministério da Fazenda não foi a melhor decisão a ser tomada pela presidente Dilma Rousseff "porque o País precisa ter controle do gasto público, e ele demonstra ter mais flexibilidade com contas públicas, não tanto quanto o ex-ministro Guido Mantega".

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A avaliação é do coordenador de estudos do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, Gilberto Luiz do Amaral.

Ele também ressalta que, a partir de agora, o novo ministro da Fazenda deve impor medidas que podem penalizar ainda mais o consumidor, como o aumento de impostos, para que o governo aumente suas receitas e, assim, encontre saída para a crise.

Já o pesquisador do Ibre/FGV, Samuel Pessoa, diz que, com Nelson Barbosa na Fazenda, não estão previstas mudanças significativas na economia. Segundo ele, um lado positivo da mudança é que Barbosa tem um perfil mais próximo das promessas de campanha demonstradas pela presidente Dilma Rousseff em 2014.

Sociedade complexa

"O povo não votou no ajuste de Levy, por isso que o ajuste não deu certo. Em uma sociedade complexa como a brasileira, não dá para fazer um ajuste desse sem negociar antes", salienta. Ele não acredita que, agora, o governo volte a praticar manobras como as pedaladas fiscais.