Após receber mais de duas mil pessoas em sua primeira edição, o Winds For Future (W4F), realizado no último final de semana no Cumbuco, deverá triplicar de tamanho na próxima edição. Além de ampliar a presença de empreendedores nacionais, os organizadores pretendem focar, principalmente, no público europeu.
“No próximo ano a gente está pensando em aumentar o número de experiências e fazer pacotes de uma semana para europeus. A gente quer internacionalizar mais o público, com um modelo de festival maior, para receber, pelo menos, seis mil pessoas”, disse o CEO do W4F, Igor Juaçaba. “Há uma série de empresas que a gente quer trazer para o Cumbuco e movimentar a economia local”.
Acima das expectativas
Segundo Juaçaba, a edição deste ano, que terminou ontem (22), superou as expectativas de todos os participantes e apoiadores, além de gerar mais de empregos diretos na região. “Tivemos muitos negócios fechados entre as empresas e o setor público, principalmente nas áreas de educação, tecnologia e softwares”, diz Juaçaba. “O evento contou com a presença de pessoas de grande impacto, que podem fazer a diferença no Estado. Todas as palestras lotadas e as startups muito satisfeitas, com resultados melhores do que em outros eventos realizados no Brasil”, ressaltou.
O evento também entrou para a história no esporte: 596 kitesurfistas velejaram juntos e bateram o recorde mundial, ontem, no último dia do Winds for Future. Os participantes deram a largada às 13h e percorreram 1,638 km para quebrar a marca anterior, realizada na Inglaterra, que era de 423 pessoas ao mesmo tempo na modalidade.
A programação incluiu ainda pitchs de startups, mentorias de investidores e workshops. Segundo Juaçaba, o propósito é disseminar a importância da tecnologia como um meio de acelerar o impacto positivo no mundo.
Palestrantes
Entre os palestrantes desta primeira edição estavam Ari de Sá Neto, fundador e CEO da Arco Educação, que abriu ações em Nasdaq recentemente, Débora Garofalo, que desenvolveu o projeto “Robótica com Sucata Promovendo a Sustentabilidade”, Naomi Betz, do Grupo BMW e Carlos Miranda da BR Opportunities.