Com os recentes aumentos no preço de produtos e serviços, a estimativa para o salário mínimo ideal voltou a subir. Em março, o valor chegou a R$ 6.394,76, mais de cinco vezes o atual mínimo de R$ 1.212.
O cálculo é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicas (Dieese) e considera a manutenção de uma família de quatro pessoas.
Entre as despesas que deveriam ser custeadas pelo piso salarial do País estão: alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
Em março, com a cesta básica a R$ 635,02, o trabalhador da Capital que ganha um salário mínimo comprometeu 56,64% da sua renda líquida com alimentos básicos para apenas uma pessoa.
Além disso, ele precisou trabalhar 115 horas e 16 minutos para comprar a cesta básica.
O Dieese ainda calculou que o gasto mensal com alimentação de uma família formada por dois adultos e duas crianças na Capital alcança a cifra de R$ 1.905,06.