Cerca de 400 mil pequenos produtores da agropecuária cearense são os mais afetados pela paralisação das atividades no Estado. Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Flávio Saboya, há 30 dias foi enviada uma proposta ao Governo do Estado para iniciar uma ação de apoio ao pequeno agricultor. No entanto, devido ao agravamento da pandemia, o plano não pode ser executado. "As atividades estão paradas. Fizemos uma proposta ao Governo sobre as feiras de Cascavel e Quixadá, para desenvolvermos um trabalho conjunto. Tudo isso deu uma boa caminhada quando, com muita justificativa, o quadro piorou, e o Governo foi forçado a adotar as medidas de isolamento mais rígidas".
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Segundo Saboya, o setor está se preparando para retomar as atividades em breve. "Estamos aguardando a convocação do Governo para desencadearmos uma ação conjunta. Estamos abertos para discutir essa estratégia de atuação". Segundo ele, a Faec reiniciou turmas de assistência técnica e gerencial neste mês individualmente com os produtores cearenses. "Eles estão sendo orientados e capacitados, receberam material de convivência com a Covid-19, e tudo isso será difundido nas comunidades", explica.