O avanço da Capital para a fase 2 e da Região Metropolitana para a fase 1 do Plano Responsável de Abertura das Atividades Econômicas e Comportamentais em Fortaleza foi comemorado pelo comércio.
O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL-CE), Freitas Cordeiro, ressalta que a flexibilização é positiva para a economia do Estado, mas considera a segurança sanitária o mais importante.
"É uma boa notícia que os índices de saúde estão permitindo esse avanço. Isso relaxa um pouco a tensão que vinha se acumulando. No Interior, ainda é preocupante e precisamos permanecer fechados", reconhece.
Ele admite que há certa impaciência entre os lojistas do Interior, que devem permanecer com as portas fechadas por pelo menos mais uma semana. "Os lojistas da Região Jaguaribana se mostraram frustrados com a prorrogação da transição. Eu tentei fazê-los ver que é necessário, que é melhor do que regredir lá na frente".
Agropecuária
Menos afetado pelas restrições, o agronegócio cearense ainda espera um posicionamento do Estado sobre a volta das feiras agropecuárias municipais. Segundo o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Ceará (Faec), Flávio Saboya, a atividade é de extrema necessidade.
"E o governador sabe disso. Ele até havia tentado iniciar a retomada desses eventos, mas ainda não ocorreu", ressalta Saboya.
Ele ainda cobra ações efetivas direcionadas ao setor. "É hora de discutir a agricultura em termos de ações concretas", cobra o presidente da Faec.