Com a inflação alta, os preços dos alimentos seguem subindo. Em outubro, o valor do conjunto dos 12 produtos de subsistência básica chegou a R$ 563,96, o maior da Região Nordeste.
Os dados fazem parte do levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A alta de 2,15% de outubro foi influenciada pelo avanço dos preços de seis produtos da cesta básica. O tomate é um deles, com variação de 21,38% em relação ao mês anterior. O café também se destaca, com aumento de 7,63%.
Considerando os preços analisados na série dos últimos 12 meses, o avanço da cesta básica foi de 10,46%, já no semestre foi de 7,37%.
Veja a lista completa da variação anual dos produtos:
Produto | Variação |
Café | 50,84% |
Açúcar | 36,43% |
Manteiga | 16,51% |
Pão | 14,59% |
Carne | 14,12% |
Banana | 10,74% |
Óleo | 10,46% |
Leite | 7,64% |
Farinha | 5,81% |
Tomate | 0,60% |
Feijão | 0,42% |
Arroz | -4,39% |
Os valores são calculados com base na subsistência mensal de uma família composta por dois adultos e duas crianças.
Situação no Brasil
Ainda segundo o Dieese, o custo médio da cesta básica aumentou em 16 capitais brasileiras, com retração em Recife (PE) de 0,85%. Já as maiores altas registradas foram em Vitória (ES), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PA) e Brasília (DF).
Contudo, o conjunto mais caro observado pelo levantamento é em Florianópolis, cujo preço chegou a R$ 700,69, representando 68,86% do salário mínimo líquido atual.
- Florianópolis: R$ 700,69
- São Paulo: R$ 693,79
- Porto Alegre: R$ 691,08
- Rio de Janeiro: R$ 673,85
- Vitória: R$ 670,99
- Campo Grande: R$ 653,40
- Brasília: R$ 644,09
- Curitiba: R$ 639,89
- Belo Horizonte: R$ 598,79
- Goiânia: R$ 591,78
- Fortaleza: R$ 563,96
- Belém: R$ 538,44
- Natal: R$ 504,66
- João Pessoa: R$ 491,12
- Salvador: R$ 487,59
- Recife: R$ 485,26
- Aracaju: R$ 464,17