Mesmo com a retomada gradual da economia no Estado, muitas famílias ainda não conseguiram recuperar a renda e continuam recebendo o auxílio emergencial. Segundo dados da Pesquissa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Covid-19) divulgada esta terça-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 1,6 milhão de domicílios tiveram acesso ao benefício em outubro. O número corresponde a 57% do total de residências do Ceará.
Dependentes do auxílio, a média de rendimento domiciliar per capita caiu R$ 32 na passagem de setembro para outubro juntamente com a redução do valor do auxílio de R$ 600 para R$ 300. Em geral, cada cearense recebeu certa de R$ 1.592, conforme o IBGE.
O levantamento ainda aponta que 179 mil trabalhadores continuam afastados do trabalho, sendo 76 mil deles devido ao distanciamento social. Apesar disso, esses contingentes vem registrando quedas consecutivas ao longo dos meses, acumulando baixa de 83,8% e de 92,3%, respectivamente, desde o início da pandemia.
Do total de ocupados, apenas 2,5% ainda estão afastados da atividade devido à pandemia. Esse percentual chegou a 32,2% em maio, quando ocorreu o pico de contaminação no Estado e o lockdown.
Desemprego
O número de cearenses ocupados no Ceará aumentou 3,2% em outubro na comparação com setembro e chegou a 3 milhões de pessas empregadas. Ainda assim, o número de desempregados também aumentou no período.
Em outubro, 554 mil pessoas se encontravam desempregadas, uma elevação de 4,5% em relação a setembro. O número ocasiona uma taxa de desocupação de 15,4%.