Milhares de católicos participaram, nesta manhã, das celebrações do Ano da Misericórdia em Fortaleza. O ato consistiu em procissão e missa, presidida pelo arcebispo de Fortaleza, dom José Antônio Aparecido Tosi e concelebrada com padres e diáconos. Um dos momentos mais simbólico da Igreja Católica durante a manhã foi a abertura da porta da Catedral, repetindo o mesmo gesto que o Papa Francisco realizou em Roma, no dia 8 passado. Ao longo dia, até as 17 horas, será realizada a 7[ Festa da Vida, com espaço de de celebração e vizibilização dasações em defesa da vida.
As atividades religiosas tiveram início na Igreja do Pequeno Grande, na Avenida Santos Dumont. Inicialmente, dom José Antônio fez a abertura da celebração litúrgica e iniciou uma procissão, que teve como destino a Catedral Metropolitana de Fortaleza. O ato foi acompanhado por padres, diáconos, seminaristas, e uma numerosa comunidade leiga que também participou, como lideranças de pastorais, ministros da eucaristias, grupos de jovens, casais e de oração.
Para o arcebispo, a iniciativa tomada pelo Papa Francisco é no sentido de inaugurar uma nova espiritualidade na comunidade cristã, de difundir “o imenso amor de Deus, de modo que pelo perdão de nossos pecados haja uma reconciliação com o salvador”, afirmou o arcebispo. Ele lembrou que o desejo do pontífice é que a “igreja anuncie a misericórdia, caminho que une Deus aos homens, e nutre a esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado”.
Segundo o arcebispo, todos os pecados podem ser perdoados, desde que haja o desejo sincero da reconciliação com o Cristo e o arrependimento. “Não se trata de um Deus bonzinho que coloca a mão sobre todas as nossas faltas, mas uma oportunidade de refletirmos sobre os nossos erros e não pecar mais”, disse ao lembrar passagem do Evangelho em que Maria Madalena foi perdoada por Jesus, logo após ser apedrejada pelos populares.