Estudantes da Escola Estadual de Educação Profissional Maria Ângela da Silveira Borges, localizada no bairro Vicente Pinzón, em Fortaleza, protestaram na manhã deste sábado (30) contra as condições de estrutura da escola onde parte do teto e do muro desabaram esta semana. Com o desabamento, dois estudantes ficaram com ferimentos leves.
Com cartazes, cerca de 50 alunos se reuniram em frente à instituição e questionaram o investimento na escola e o cuidado com as vidas dos estudantes no local. “Senhor político, você teria coragem de colocar seu filho debaixo desse teto?”, dizia um dos cartazes. “Vidas importam”, afirmava outro. Camisetas traziam a mensagem "#padrãomec".
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Alguns reclamam que a estrutura da escola está enferrujada por conta da maresia. Eles pedem uma solução e querem saber se vão continuar tendo aulas no local. As atividades no prédio estão suspensas.
A instituição tem cerca de 500 alunos da Maria Ângela e outros 1.500 do colégio Manuel Rodrigues, que está em construção.
Sobre os desabamentos ocorridos na escola, a Secretaria de Educação do Ceará (SEDUC) informou que engenheiros da Seduc, do Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE) e da empresa responsável pela construção da escola, que está dentro da garantia da obra, realizam levantamento no local no sentido de esclarecer a causa do episódio. “As famílias dos alunos são atendidas pela Seduc, por meio da Superintendência das Escolas de Fortaleza (Sefor)”, acrescentou, em nota.
A secretaria da Educação (Seduc) realizou uma reunião entre representantes da instituição e estudantes da escola Maria Ângela da Silveira Borges, em que ficou definida a construção de um plano de ação conjunto para dar assistência aos alunos e garantir o retorno às atividades escolares o mais rápido possível e de forma segura.