Os jogadores profissionais do Flamengo visitaram dois sobreviventes do incêndio que matou dez jovens das categorias de base do clube. Willian Arão, Diego, Juan, Vitinho, Everton Ribeiro, Rhodolfo, César, Nixon e outros atletas estiveram, nesta segunda-feira (11), no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Nesta tarde, nossos jogadores estiveram no Hospital Vitória para prestar solidariedade e todo apoio aos garotos Cauan Emanuel e Francisco Dyogo. Cauan recebeu alta hoje e irá para casa logo mais. Francisco continua melhorando a cada dia. ❤ #Nossos10 pic.twitter.com/0VxAviyyVp
— Flamengo (@Flamengo) 11 de fevereiro de 2019
Durante a visita, os jogadores puderam conversar com os meninos e dizer palavras de conforto. Henrique Dourado deu esse lindo depoimento para Cauan.
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Por recomendação médica, a visita de Francisco não pôde ser registrada. #Nossos10 pic.twitter.com/UubNWSnCtB
Cauan Emanuel e Francisco Dyogo estiveram com os jogadores e receberam palavras de apoio. Cauan teve alta médica e iria para casa ainda nesta segunda-feira. Francisco Dyogo continua no CTI, mas evolui bem.
"O atleta Francisco Dyogo segue em curva de melhora, mas continua com demandas ventilatórias de oxigênio e ainda precisa de suporte com cateter nasal; por conta disso permanece internado no CTI", informa o Flamengo.
O estado mais grave é de Jhonata Ventura, de 15 anos, que teve 35% do corpo queimado e está no Hospital Pedro II, em Santa Cruz. O atleta teve a sedação suspensa, melhora dos parâmetros respiratórios e está estável hemodinamicamente. Jhonata não apresentou febre nas últimas 24h e realizou nova broncoscopia que mostrou melhora das lesões pulmonares.
Os jogadores estão sendo supervisionados por Márcio Tannure, chefe do departamento médico do Flamengo, e por Mauro Fonseca, responsável pelas categorias de base.
O CASO
O incêndio aconteceu nas primeiras horas da última sexta-feira (8). Os bombeiros foram acionados às 5h17 (horário de Brasília). O fogo atingiu a ala mais velha do Ninho do Urubu, CT do Flamengo, que servia de alojamento para as categorias de base do clube e recebia jogadores de 14 a 17 anos de idade.
O local seria desativado e demolido nas próximas semanas. Autoridades do Rio de Janeiro trabalham com um problema no sistema de ar-condicionado do alojamento como principal hipótese para o ocorrido.