O atleta brasileiro Abner Teixeira, bronze no boxe nas Olimpíadas de Tóquio, realizará o sonho da mãe dele, dona Izaudite Sampaio, e comprará uma casa com a premiação garantida nos jogos. A medalha de bronze lhe garantirá o depósito de R$ 100 mil. Para o lutador, a nova moradia "não é mais um sonho, é objetivo".
Assim como Abner, os competidores brasileiros no Japão que sobem ao pódio também recebem uma premiação em dinheiro, a depender do tipo de modalidade e cor da medalha recebida.
Valores
A cota máxima definida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) é destinada aos atletas vencedores em disputas individuais, com R$ 250 mil. A medalha de prata garante R$ 150 mil, e a de bronze, caso de Abner, R$ 100 mil.
As equipes que contém até seis atletas recebem R$ 500 mil, R$ 300 mil e R$ 200 mil pelas medalhas de ouro, prata e bronze, nesta ordem.
Em atividades coletivas, com mais seis atletas, os valores sobem para R$ 750 mil no outro, R$ 450 mil na prata e R$ 300 mil no bronze.
Os competidores podem acumular premiações, como aconteceu com a brasileira Rebeca Andrade, por exemplo. A ginasta recebeu R$ 250 mil pelo ouro no salto e R$ 150 mil pela prata no individual geral.
Os valores devem ser repassados aos medalhistas olímpicos em solenidade a ser realizada ainda neste ano. Há expectativa para ocorrer no Prêmio Brasil Olímpico.
O presidente do COB, Paulo Wanderley, afirmou em junho, durante o anúncio dos valores, que a ação visa "reconhecer o esforço, o comprometimento e a disciplina colocados em prática para a conquista de uma medalha olímpica".