O Ceará realizou, na manhã desta quinta-feira (14), o pagamento para o Floresta da primeira parcela do acordo referente a venda do zagueiro Marcos Victor, para o Bahia. O atraso no pagamento da parcela, que deveria ter sido feita até o último dia 7, fez com que o Floresta movesse uma ação na Justiça solicitando que o alvinegro pague, integralmente, o valor de R$ 1.317.806,45.
Na manhã desta quinta-feira (14), o presidente do Ceará, João Paulo Silva, confirmou ao Sistema Verdes Mares que o valor já havia sido pago. Procurado pela equipe do Diário do Nordeste, o advogado do Floresta, Dr. Ricardo Lemos, confirmou a realização do pagamento e revelou que o intuito é manter o acordo com o alvinegro.
No acordo, acertado entre as partes, no final de janeiro, o Vovô deveria ter pago R$ 880 mil, até o dia 7 de fevereiro, mais cinco parcelas no valor de R$ 203.310,23 — que devem ser pagas durante todos os dias 7, até o mês de julho.
ENTENDA O CASO
Quando o Ceará vendeu o zagueiro para o Bahia no ano passado por R$ 3,9 milhões, o Verdão da Vila tinha direito a 40% dos direitos econômicos, enquanto o Ceará ficou com 60%. Um acordo entre Floresta e Ceará previa o repasse após o Vovô receber duas parcelas do Bahia: a 1ª em janeiro de 2023 e a segunda no próximo dia 31.
O Ceará deveria ter feito repasse referente à 1ª parcela, mas não fez no prazo, com isso, o Verdão entrou na Justiça no último dia 22 de janeiro solicitando o pagamento. No último dia 30, o Verdão havia conseguido uma liminar pedindo o bloqueio dos 40% que tem direito sobre a venda do zagueiro Marcos Victor do Ceará para o Bahia.
No acordo feito pelos clubes, no último mês de janeiro, o Ceará deveria pagar R$ 200 mil, até o dia 31 de janeiro, e R$ 680 mil, até o dia 7 de fevereiro. Além disso, o alvinegro deveria pagar, todo dia 7 de cada mês, o valor de e R$ 203.310,23.
*Sob supervisão do editor João Bandeira Neto.