A nova série histórica "A Imperatriz", que entrou no catálogo da Netflix nesta semana, conta a história de Elisabeth von Wittelsbach, a Imperatriz da Áustria entre os anos 1854 até 1898, ano de sua morte. A produção foca no romance de Sissi, como era conhecida, com o Imperador Francisco.
"Elisabeth não poderia imaginar que ao se casar com ele acabaria mergulhando no mundo de tensões e intrigas da corte de Viena”, detalha a sinopse oficial da série alemã criada por Katharina Eyssen e Lena Stahl.
Conforme o Observatório do Cinema, do Uol, Sissi é muito comparada com a Princesa Diana, sendo considerada “a primeira celebridade da realeza europeia”.
O elenco conta com Philip Froissant, Devrim Lingnau, Melika Foroutan, Katharina Eyssen e Elisa Schlott. Além disso, também tem a participação de Jördis Triebel, que integrou a série "Dark" (2017-2020), também da Netflix.
Saiba quem foi Sissi
Elisabeth nasceu no dia 24 de dezembro de 1837, crescendo com uma educação informal. Ainda na infância, aprendeu a explorar o campo e a desfrutar da arte. Aos 16 anos, casou com o Imperador Francisco Joseph I, que a inseriu na Corte dos Habsburgos.
Ele a escolheu durante o baile do aniversário. Após Francisco I dançar com 3 moças,ele entregou um bouquet de rosas para Sissi. O Imperador ficara encantado com a beleza, alegria e espontaneidade dela.
No outro dia, os noivos foram fazer um passeio pela cidade. As pessoas estavam curiosas para saber quem era a Sissi, afinal o “zumzumzum” na cidade é que a irmã dela seria a escolhida.
Sissi e Francisco I casaram em 24 de abril de 1854. A futura Imperatriz chegou em Viena de barco e, por onde passava por todo o trajeto pelo Rio Danúbio, era aclamada. No encontro com o noivo na cidade de Lins, o entusiasmo das pessoas foi algo fenomenal e caloroso.
A tragédia
Quando o casal fez 30 anos de casados, Sissi descobriu que o Imperador estava frequentando um teatro e tinha se interessado por uma atriz. Esse relacionamento sigiloso durou 30 anos, até a morte dele.
O filho de Sissi e Francisco, Rodolfo, foi assassinado ao lado da amante. Depois dessa perda, a Imperatriz entrou em luto profundo. Buscando alegrar a esposa, o Imperador mandou construir um palácio em Corfu, na Grécia, para ela morar.
Apesar de aceitar o presente e realizar distintas viagens, Sissi seguiu triste e com a saúde fragilizada. Em 1898, foi internada na Suíça. Durante um passeio em Genebra, um rapaz anarquista, sabendo da presença dela, aproxima-se da imperatriz e enfia uma faca no coração dela.
Ela consegue entrar no barco em que ia embarcar, mas desmaia e morre aos 60 anos. O corpo retorna para Viena e é velado. Francisco I viveu, ainda, por mais 18 anos, falecendo em 1916.