Glória Perez revelou que o papel de Bira, na novela “De Corpo e Alma” foi escrito para Alexandre Frota. No entanto, Frota estava no elenco da novela das 19h, que estava fazendo sucesso, e acabou não sendo liberado para integrar o elenco das 20h. Guilherme de Pádua, então, assumiu o personagem de última hora.
A revelação foi feita nos novos episódios da série “Pacto Brutal”, da HBO Max, disponibilizados pela plataforma nessa quinta-feira (28). O documentário mostra que a autora foi muito questionada pela escolha de Guilherme para a novela, inclusive por Jô Soares, durante uma entrevista.
Como Guilherme de Pádua foi selecionado
Glória explicou que ele era um ator cadastrado na Globo, e correspondia ao tipo físico que o personagem precisava.
“Ele já tinha trabalhado em novelas e trabalhava, na época, em duas peças de sucesso. E a escolha dele, a maneira como chegou na novela, é uma coisa, assim, que a gente tem que pensar em destino”, contou a autora de novelas.
Ela ainda comentou que estava na sala de Roberto Talma, diretor de “De Corpo e Alma”, quando Guilherme foi selecionado para o papel.
“Precisava preencher o papel e ele mandou buscar no departamento de elenco algumas fitas de rapazes na faixa dos 20 anos que correspondessem a um determinado tipo físico. Ele era um ator cadastrado. Quem deu a carteira de ator pra ele foi o teatro”.
Investigação e crime
No documentário, Glória também contou que iniciou uma investigação por contra própria do assassinato da filha após receber uma ligação anônima. Daniella foi morta em dezembro de 1992 por Guilherme de Pádua e Paula Thomaz.
O assassino chegou a escrever um livro, banido pela justiça, dizendo que Paula Thomaz, com quem era casado na época do crime, teria assassinado Daniella. Ele descreveu a ex-esposa como uma pessoa ciumenta e violenta.
Gloria também chegou a achar que a filha tivesse sido vítima de um ritual satânico. Um indício definidor dessa teoria é que o corpo da atriz foi encontrado dentro de um círculo queimado, ao pé de uma árvore.