Lucas Castellani, influenciador digital brasileiro, não pode deixa o continente africano por conta da variante do coronavírus: Ômicron. Ele viajou por convite das Nações Unidas e Unicef para conhecer projetos de saúde e educação com crianças vulneráveis. As informações são da revista Caras.
O influenciador conta com casas no Brasil e em Miami. Atualmente, ele não tem como voltar por conta do fechamento das fronteiras.
No aeroporto, o influenciador espera para conseguir um voo para casa. "Quando a gente pensa que tudo acabou... Não tem fim. Não sei se vou conseguir voltar pra casa", disse Lucas Castellani.
Voos vetados
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, na noite de 27 de novembro, uma nota técnica complementar que inclui mais quatro países africanos na lista de restrição de voos e desembarque no Brasil. São eles Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia.
A Anvisa já havia emitido nota técnica recomendando que visitantes da África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue não desembarcassem no Brasil. Outros países, como Estados Unidos, Inglaterra, Holanda e França já estabeleceram medidas similares.
Segundo a agência, passageiros que estiveram nesses países podem ser portadores da variante Ômicron do novo coronavírus, que já foi identificada na Europa, mas que ainda não foi amplamente estudada. Para que a restrição de voo seja colocada em prática, a Anvisa depende de portaria conjunta com a Casa Civil, Ministério da Saúde e Ministério da Justiça e Segurança Pública.