A série “Pacto Brutal”, que relembra o caso do assassinato da atriz Daniella Perez, em 1992, revelou que o assassino Guilherme de Pádua quis mostrar o pênis à polícia para provar sua inocência. O ator tinha o nome da esposa na época, Paula Thomaz, tatuado no órgão. O promotor do caso e hoje desembargador, José Muiños Filho, é quem compartilha a informação na série.
Pedido de Guilherme de Pádua
O ator Maurício Mattar, no entanto, já havia dito em entrevista que Guilherme de Pádua pedia para ver seu pênis nos bastidores da peça “Blue Jeans”, em 1991, segundo matéria da Istoé.
“Sempre que eu ia trocar de roupa, o Guilherme colava em mim, ficava olhando de banda e até mesmo pedia para eu mostrar meu pênis”, disse Maurício.
“Lembro que na época ele vivia assediando homens. Era muito desagradável. Ele contou que transava com homens desde que chegou ao Rio de Janeiro, onde acontecia a apresentação da peça. Pelo visto era bi. Ele dizia que para subir na vida transaria com quem fosse preciso”, acrescentou ainda o ator.
Em matéria da Folha de São Paulo de janeiro de 1997, que relata o segundo dia de julgamento de Guilherme de Pádua, o depoimento de Maurício Mattar reforça o que acontecia nos bastidores de “Blue Jeans”. Em depoimento lido na ocasião, o ator afirma que Pádua costumava passar a mão nos órgãos genitais de colegas de teatro.
Série Pacto Brutal
No primeiro episódio de “Pacto Brutal”, já disponível no HBO Max, Raul Gazolla, marido de Daniella Perez na época, contou que descobriu que Guilherme de Pádua tinha assassinado a esposa logo após o enterro da atriz, ainda no cemitério, e teve um ataque de fúria.