O criador de conteúdo Felipe Neto revelou, nesta sexta-feira (14), que o participante cearense do BBB 22, Vinicius, pediu a ajuda dele após ter sido vítima de um golpe há quatro anos. "Gente, em 2017, o Vyni do BBB me mandou directs muito sérios", disse ao compartilhar prints de mensagens enviadas pelo brother.
Na ocasião, ele pediu que o influencer o auxiliasse a concretizar o sonho de realizar uma festa de formatura, após ele e os colegas de faculdade terem sido enganados por uma empresa organizadora de evento.
"Durante cinco anos, uma cota financeira [foi paga] a uma empresa para que ela realizasse nossa aula da saudade, nosso ato ecumênico e nosso tão sonhado baile de formatura. Entregamos a essa empresa uma quantia de R$ 170 mil", detalha o participante na mensagem antiga.
Felipe Neto disse que gostaria de saber se a turma dele conseguiu se formar e se conseguiram pegar "os golpistas que roubaram o dinheiro deles". Ele ainda justificou que não ajudou o cearense por que só visualizou as mensagens agora, após o anúncio dele no reality show.
Empresa encerra atividades com 19 festas pendentes
Vinicius foi uma das vítimas feita pelo falimento da empresa Eniés Eventos, em setembro de 2017. Na época, o empreendimento anunciou o encerramento das atividades através de uma postagem no Facebook.
Pelo menos cinco turmas que pagavam festas de formatura, entre elas a do cearense, três casais que pagavam festas de casamento e os pais de uma debutante foram contabilizados entre as vítimas. Somados, os valores finais de todas as festas agendadas chegavam ao montante de mais de um milhão de reais.
Segundo os formandos declararam há quatro anos, os empresários Ednaína Santos e Marcus Allan, responsáveis pela 'Eniés Eventos', teriam fugido do Crato no dia do anúncio do fechamento. A reportagem da época procurou a empresa, por telefone, mas não teve as ligações atendidas.
Em pronunciamento publicado na rede social, os suspeitos disseram que a empresa faliu. "A crise econômica que assola o nosso País, vêm nos castigando durante os últimos dois anos e meio", informou.
A maioria dos estudantes registrou queixa na Polícia sobre o caso, mas o casal responsável pela empresa desapareceu no período.