O youtuber e empresário Felipe Neto se pronunciou, nesta quarta-feira (4), sobre a prisão de Deolane Bezerra em uma operação da Polícia Civil contra uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
Por meio da plataforma Threads, Felipe comentou sobre o mercado de influenciadores e a fortuna acumulada por esses profissionais nas redes sociais.
"Nenhum influenciador br tem patrimônio bilionário, até onde se sabe. Com a experiência que tenho no setor (15 anos), posso afirmar que é praticamente impossível que exista um influenciador com R$1 bi proveniente do mercado de influência", iniciou o youtuber.
Neto, que é proprietário de uma agência que gerencia diversos influenciadores, diz conhecer os bastidores das negociações e destacou a importância de investigar valores exorbitantes.
"Sou dono da Play9, que agencia quase 100 influenciadores, alguns dos maiores do Brasil. Conheço valores, negociações, quem ganha mais, quem ganha menos. Se alguém tem patrimônio bilionário, no mínimo há de se investigar a origem", concluiu o empresário.
Com uma fortuna avaliada entre R$ 50 milhões a R$ 100 milhões, Deolane já revelou que seu faturamento mensal é de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões. Ela afirmou que todo o seu patrimônio vem do trabalho como advogada e de publicidades em mídias digitais. Além disso, ela investe no ramo das apostas on-line.
Prisão de Deolane Bezerra
Deolane foi presa em Recife durante uma operação da Polícia Civil de Pernambuco contra uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
A empresária e influenciadora foi detida em um endereço no bairro de Boa Viagem e encaminhada para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados.
Além do mandado contra ela, os agentes cumpriram 18 ordens de prisão e 24 de busca e apreensão, em Recife (PE), Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba (PR) e Goiânia (GO).
As investigações da operação, intitulada "Integration", foram iniciadas ainda em abril de 2023. As autoridades contaram com a colaboração da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), e das Polícias Civis dos estados de São Paulo, Paraná, Paraíba e Goiás.