Ciente de que nunca é tarde para seguir os sonhos, a atriz Daniela Escobar começou a fazer dois cursos na área de saúde na Harvard University aos 53 anos, segundo informações do Portal UOL. Morando nos Estados Unidos, agora está matriculada em uma das universidades mais prestigiadas do mundo, que integra a "Ivy League", grupo formado por oito instituições acadêmicas de renome.
"Estou finalizando dois cursos de medicina preventiva. Em um deles estudo prevenção baseada na medicina ayurveda e o outro na nutrição. Recentemente, comecei mais um curso sobre os efeitos do aquecimento global na nossa saúde. Meus projetos do momento são todos ligados à área da saúde", relatou em entrevista à revista Quem.
Em suas redes sociais, a atriz que intepretou a personagem Maysa, em "O Clone", compartilhou a alegria do primeiro dia de aula, em dezembro de 2021. Em resposta, recebendo diversos comentários de apoio e parabenização.
Reprise de "O Clone"
Apesar de estar distante da TV Globo desde 2013, quando foi filmada a novela "Flor do Caribe", Daniela agora retorna às televisões brasileiras na reprise de "O Clone", no Vale a Pena Ver de Novo. "Não estou assistindo tudo porque não tenho o canal em casa aqui nos Estados Unidos, mas recebo cenas diariamente pelas mídias sociais", relatou.
Para ela, é uma alegria poder acompanhar um trabalho que fez há tanto tempo, mesmo estando em outro país. Recordando da "ótima" relação com o elenco, compartilha que admirava muitos dos atores desde criança e que gostava de "dividir a cena com Juca de Oliveira, Nívea Maria, Reginaldo Faria, Neusa Borges, Vera Fischer, Osmar Prado e Beth Goulart, entre outros, era um prazer enorme. São lembranças boas que carrego para a vida toda".
"O que tem acontecido bastante é eu me surpreender com certas cenas, por absolutamente não lembrar de sequer as ter feito. Foi um volume de trabalho grande e muitas cenas é como se eu as estivesse assistindo pela primeira vez como espectadora mesmo"
Trajetória Artística
Na adolescência, optou por ter aulas de teatro, canto e dança ao invés de publicidade e, logo no fim da década de 1980, começou sua carreia nos palcos brasileiros. Nesse período, também começaram a aparecer oportunidades no cinema e na televisão, conforme o Portal UOL.
Trabalhou em novelas como A Madona de Cedro (1994) e Tropicaliente (1994), na Globo. E também deu vida a personagens como: a judia Bella Landau de Aquarela do Brasil (2000), a sofrida Maysa de O Clone (2001) e a dura Perpétua de A Casa das Sete Mulheres (2003).