Condenados pela morte do filho de Cissa Guimarães se entregam à Justiça

A atriz Cissa Guimarães chegou a celebrar a decisão judicial em publicação no Instagram

Os dois condenados por envolvimento na morte de Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, se entregaram na Vara de Execuções Penais, na noite de quarta-feira (13). 

No fim de agosto, uma decisão judicial determinou que Roberto Bussamra e Rafael Bussamra, pai e filho, voltassem à prisão pelo crime cometido no ano de 2010.

Eles foram condenados por envolvimento na morte de Rafael Mascarenhas em janeiro de 2015 e, desde maio desse ano, não podiam mais recorrer a nenhuma instância da Justiça.

Sentenças

Rafael Bussamra vai cumprir pena por ter atropelado Rafael em uma área que estava fechada para carros e Roberto Bussamra por corromper policiais militares que estiveram na cena do atropelamento.

Dos 12 anos e nove meses a que estava condenado, Rafael Bussamra, o atropelador, vai cumprir três anos e seis meses pelo crime de homicídio culposo, sem intenção de matar. E o pai dele, Roberto Bussamra, condenado inicialmente a oito anos e 11 meses, vai cumprir três anos e 10 meses por corrupção – o regime determinado pela Justiça é semiaberto.

A atriz Cissa Guimarães chegou a celebrar a decisão judicial em publicação no Instagram: "13 anos! TREZE ANOS! E depois de um fim de semana de muita dor, vem um acalento e a esperança de justiça finalmente".

Acidente aconteceu em túnel na Zona Sul do Rio

O acidente com o filho de Cissa Guimarães ocorreu em 2010 no Túnel Acústico, na Gávea, Zona Sul do Rio, que estava fechado para o tráfego de veículos. Conforme a 15ª Divisão Policial (Gávea), que investigou o caso, Rafael andava de skate no local quando foi atropelado.

A CET-Rio, responsável pelo tráfego no túnel, informou que — na noite do acidente — a pista ficou fechada ao tráfego de veículos das 1h10 às 4h10.

Segundo o g1, a defesa dos condenados disse que o desfecho do caso é "inusitado" e afirmou que se trata de um crime culposo, que não seria passível de prisão. Declarou ainda que a condenação se deve ao fato de ser um caso de repercussão e que não acredita que o mesmo aconteceria se a vítima fosse um jovem de comunidade.