Jon Hetherington, 35, tem paralisia cerebral e depende de uma cadeira de rodas elétrica para se locomover. Ele é fã desde os 9 anos.
Com passagem e ingresso em mãos para assistir a "Renaissance World Tour" em Seattle, o fã foi até o aeroporto de Eugene (EUA) e, no portão de embarque, teve de ouvir de um funcionário que a companhia aérea Alaska Airlines não poderia acomodar a cadeira de rodas por causa de 10 centímetros excedidos.
COMOÇÃO
Jon então compartilhou a situação nas redes sociais e causou comoção entre a "BeyHive", como é conhecida a comunidade de fãs de Beyoncé.
"Eu sou deficiente desde o nascimento, o capacitismo é uma característica da minha vida, estou acostumado com isso", ele disse em uma rede social. "Eu não consigo fazer uma 'coisa normal' que é reservar shows e ter a experiência. Isso é frustrante", complementou.
Foram milhares de comentários e compartilhamentos até que a história chegou a equipe da cantora, que entrou em contato com Jon e providenciou um novo traslado para o show de Arlington, Texas, uma semana depois.
Mas as surpresas não pararam por aí: Jon foi reconhecido e chamado pelos representantes de Beyoncé. Ele não só conseguiu ver o show da cantora como também pôde conhecê-la.
"Guardarei com carinho as palavras que a rainha me disse e os abraços que me deu. Nunca vou compartilhar com vocês o que me foi dito por ela, nem mesmo tentem. Esse momento ficará entre nós dois", disse Jon em uma publicação no Instagram.
O QUE DISSE A COMPANHIA
Jon Hetherington havia viajado também pela Alaska Airlines apenas duas semanas antes e, na ocasião, não enfrentou nenhum problema.
"Sentimos muito pela experiência de viagem de nosso cliente conosco. Estamos sempre buscando melhorar à medida que encontramos situações como essa", disse a companhia aérea em um comunicado.
A empresa disse que seus aviões têm limitações de dimensão quando se trata de carregar cadeiras de rodas elétricas no compartimento de carga, e que os viajantes são encorajados a informar que usam um auxílio de mobilidade.