Após divulgação de herança, suposto pai biológico de filha de Agnaldo Timóteo reaparece

O homem, um nigeriano residente em São Paulo, não via a menina há anos

Após herdar 50% da herança deixada pelo cantor Agnaldo Timóteo, que faleceu aos 84 anos por complicações da Covid-19, sua filha adotiva, Keyty Evelyn, recebeu contato do suposto pai biológico. As informações são do jornal Extra. 

O homem, um nigeriano residente em São Paulo, não via a menina há anos e tentou se reaproximar dela após a morte do cantor. Keyty foi criada pelo artista desde os 2 anos. 

A menina de 14 anos herdou metade de uma fortuna avaliada em R$ 16 milhões. Os outros 50% serão divididos entre quatro familiares. 

A menina está sob tutela do advogado de Agnaldo, Sidney Lobo Pedroso, conforme vontade manifestada pelo artista no testamento que deixou pronto um mês antes de morrer. Ele também é inventariante dos bens. 

Uma das cláusulas do documento determina que Keyty só poderá se desfazer de qualquer bem deixado para ela quando completar 40 anos.

Entre os bens deixados pelo cantor estão a casa onde ele e a filha viviam, na Barra da Tijuca; um apartamento em Vila Valqueire; um imóvel em São Paulo; uma sala comercial em Copacabana, além de alguns carros e direitos autorais.

Processo de Adoção

adoção da menina não foi formalizada antes da morte do músico. Agora, ainda segundo o jornal Extra, os irmãos de Timóteo desejam pedir a anulação do testamento.

No ano passado, o cantor sofreu um AVC e passou dois meses internado em um hospital. Na época, ele deu início ao processo de adoção da menina com um advogado, que foi encaminhado em janeiro deste ano.

Uma das irmãs de Agnaldo Timóteo, Ruthinete, teria apresentado uma carta informando que o cantor estava desorientado ainda em vida. Ao pedir que fosse nomeada como inventariante, ela recebeu uma negativa da Justiça.

Atualmente, a filha do artista vive em São Paulo na companhia da avó materna. Segundo amigos próximos de Timóteo, Ruthinete já teria proferido frases que demonstram a indiferença em relação à menina.

Enquanto isso, Sidney Lobo Pedroso explicou a situação ao jornal Extra. "Como inventariante, só quero que a vontade de Agnaldo seja respeitada, me colocando como tutor da menina, para que eu cuidasse dela até os 18 anos", relatou.