Todo o mapa cearense aparece como “perigo potencial” de chuvas intensas previstas entre às 10h desta terça-feira (31) e da quarta (1º), conforme o monitoramento do Instituto Nacional de Meteorologia. São esperadas precipitações de até 50 mm por dia e ventos de 60 km/h.
As 184 cidades do Estado estão no primeiro dos três níveis de alerta – que varia entre perigo potencial, perigo e grande perigo. Isso representa chances de chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/ dia.
Também são esperados ventos intensos, que variam entre 40 e 60 km/h. Apesar disso, há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
A previsão do tempo para esta terça (31) indica o céu variando de nublado a parcialmente nublado, com chuva na faixa litorânea e na Ibiapaba, de acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos. As demais macrorregiões devem ter chuvas isoladas.
Já para a quarta (1º) é esperado céu variando de nublado a parcialmente nublado com chuva em todas as macrorregiões do Ceará. As chuvas no fim de janeiro já eram esperadas devido ao posicionamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).
Esse é o principal sistema meteorológico indutor de chuvas durante a quadra chuvosa, que acontece entre fevereiro e maio no Estado.
Acumulado de chuvas
A semana começou com bons volumes de chuvas entre cidades cearenses e Fortaleza aparece com o maior acumulado entre às 7h da segunda (30) e às 7h desta terça (31): foram 62 mm.
Na sequência, aparece Caucaia (60,4 mm) e Granja (59 mm) com os maiores índices de chuva no monitoramento feito pela Funceme. Confira o ranking das 10 maiores chuvas entre ontem (30) e hoje (31):
Maiores chuvas no Ceará
- Fortaleza: 62 mm
- Caucaia: 60,4 mm
- Granja: 59 mm
- Paracuru: 52 mm
- Aquiraz: 42 mm
- São Gonçalo do Amarante: 42 mm
- Saboeiro: 38 mm
- Pindoretama: 32 mm
- Paraipaba: 31.2 mm
- Eusébio: 28 mm
Áreas de risco
A Federação de Entidades de Bairros e Favelas de Fortaleza (FBFF), que realiza visitas a áreas de risco da Capital, estima que 22 mil famílias vivam em 89 regiões críticas, como noticiado pelo Diário do Nordeste.
As ocorrências atendidas pela Defesa Civil de Fortaleza, comparando o 1º semestre de 2022 ao de 2021, cresceram de 38% com o aumento de 916 para 1.272 casos.